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Insegurança no palco: o que fazer para manter o equilíbrio?

Quem ama dança e se dedica à arte comumente lida com um frio na barriga: a insegurança no palco. A ansiedade antes do espetáculo chega tanto para os principiantes quanto para bailarinos e bailarinas mais experientes.

No palco, a segurança é fundamental para uma boa performance. Com mais confiança, você executa os movimentos de forma mais natural, se entrega mais ao momento e isso é percebido pelo público. Cabeça erguida e atitude encantam a plateia.

Mas afinal, como lidar com a insegurança no palco e manter o equilíbrio para uma apresentação incrível? Reunimos dicas para ajudar você nessa missão!

Compareça aos ensaios

Se o nervosismo é normal e mais difícil de ser gerenciado, há coisas que você pode controlar, como sua dedicação aos ensaios. Ter a certeza de que você realmente se empenhou, compareceu aos treinos e prestou atenção nas correções vai deixar você mais leve e confiante.

Só falte por motivos extremos, dê seu melhor. Repita os movimentos sem preguiça para absorver a coreografia. Estudando e ensaiando com afinco, a sequência vai ser natural para o dia da apresentação, evitando os “brancos”.

Chegue cedo no dia do espetáculo

A rotina de bailarinos e bailarinas exige disciplina, e a pontualidade é essencial. Chegue com muita antecedência ao local do espetáculo para entrar no clima da apresentação que será feita e para não lidar com dose extra de nervosismo porque o trânsito a caminho não flui.

Curta o momento com a sua turma, faça um reconhecimento do local. O desconhecido assusta, por isso convém se familiarizar o quanto antes. Percorra o cenário com curiosidade: a dança é para ser prazerosa e apaixonada, um estilo de vida, e não algo para aborrecer.

Tire um tempinho para se concentrar

Cada pessoa tem uma técnica de relaxamento que funciona melhor. Algumas precisam ficar alguns minutos sozinhas no dia do espetáculo, experimentando o silêncio e a tranquilidade para se concentrar. Outras necessitam da presença de amigos ou familiares para se sentirem mais seguras.

Exercícios de respiração ajudam a controlar a ansiedade como mágica. Você conhece a chamada respiração de bebê? Em que o tórax e abdômen se expandem sem medo na inspiração e relaxam na expiração? Ela faz maravilhas pelo seu psicológico em um momento de tensão e vai ajudar a controlar a insegurança no palco.

Faça alongamentos

Jamais entre no palco com o corpo frio. O alongamento é fundamental para evitar lesões no momento do espetáculo e maximizar o desempenho do seu corpo, mas também é uma poderosa maneira de relaxar os músculos e conter a ansiedade.

É comum, ainda, que palcos sejam mais frios que as salas de aula, o que pode fazer com que você tenha reações involuntárias que comprometam a performance. Já pensou tremer na frente do palco por conta da temperatura e do nervosismo? Aqueça-se sem economia.

Tome cuidado com o que ingere

O que você come e bebe no dia da apresentação tem impacto no seu desempenho. Opte por comidas leves e evite a ingestão de cafeína. Consumir café, chá com a substância ou refrigerantes pode parecer uma boa ideia para ter energia no espetáculo, mas só vai aumentar o nervosismo.

Há opções de chás deliciosos que são calmantes naturais e podem dar mais tranquilidade antes de subir ao palco. A camomila, o capim-cidreira e a melissa são poderosos relaxantes e vão dar em você um abraço de conforto para controlar a insegurança.

Seguindo essas dicas, você vai conseguir gerenciar o nervosismo e fazer uma excelente apresentação. Mas lembre-se de não se cobrar em excesso. O perfeccionismo, quando em exagero, só gera ansiedade e frustração.

Até profissionais mais experientes da dança cometem erros. Em caso de erros, o segredo para superar a insegurança no palco é não se desesperar e fazer parecer parte do espetáculo intencionalmente. O público quer verdade na dança, e não perfeição a todo custo.

E então, gostou das nossas dicas para controlar a insegurança no palco? Que tal compartilhar nas suas redes sociais?

Shape em dia com até 30 minutos de exercício

Às vezes, 24 horas parece pouco para a quantidade de afazeres que acumulamos ao longo do dia. Trabalho, estudos, tarefas domésticas e, quando nos damos conta, já está na hora de recomeçar tudo de novo. Em meio a tantas atividades, fica difícil incluir na agenda cuidados com o corpo e saúde, certo? Errado!

 

Quando se trata de exercício físico, quantidade nem sempre é sinônimo de qualidade. Por meio de movimentos aeróbicos, é possível alcançar bons resultados de forma simples e rápida, sem prejudicar seu planejamento diário. Acompanhe abaixo alguns exercícios que poderão ajuda-lo a manter o corpo saudável em até 30 minutos:

 

Caminhar ou correr

Se a ideia é queimar calorias, treinos que intercalam caminhada e corrida são uma excelente pedida. Até meia hora desses exercícios, entre duas ou três vezes por semana, podem trazer muitos benefícios à saúde e ainda deixar o corpo em forma.

Pular corda

Parece uma atividade simples, mas a verdade é que pular corda pode ser uma poderosa arma quando o assunto é livrar-se dos quilinhos a mais. Para melhores resultados, faça intervalos a cada 30 segundos da atividade.

 

Andar de bicicleta

Pedalar, principalmente ao ar livre, pode ser um exercício prazeroso e bastante eficiente. Isso porque o terreno irregular oferece muitas variedades de intensidade. Lembre-se de utilizar sempre o capacete para sua proteção.

 

Dançar

Talvez um dos exercícios mais divertidos e funcionais que existem. Além de queimar gordura e ajudar a emagrecer, a dança define e modela o corpo como poucas atividades conseguem fazer. Não que ir a uma academia? Tudo bem. Clique aqui e veja 5 canais do YouTube que te ensinam a dançar em casa mesmo.

 

Melhor do que praticar um desses exercícios, é praticar todos eles juntos. Um boa pedida é intercalar entre 20 minutos de dança e 10 de caminhada, por exemplo. Ou mesmo 15 minutos pulando corda e outros 15 de pedalada moderada para finalizar. Além disso, lembre-se de que fazer alongamentos é fundamental para alcançar bons resultados. Confira aqui os alongamentos mais indicados para cada exercício.

 

Durante a prática, lembre-se de optar por um look confortável, com peças que valorizem os movimentos. Veja aqui as opções da Evidence Ballet. Aproveite as dicas para deixar as desculpas de lado e mexer o esqueleto!

 

 

 

Aula de balé: confira 4 exercícios que vão te ajudar

Ao fazer uma aula de balé, você movimentará todos os músculos do seu corpo. Por isso, existem alguns tipos de exercício que ajudam a fortalecer, a alongar e também treinar o equilíbrio, itens indispensáveis para um bom bailarino.

Por isso, além do balé, alguns desses exercícios são indicados como forma complementar, para auxiliar no desempenho, deixar os movimentos ainda mais perfeitos e o corpo preparado para executá-los. Quer saber quais são eles? Confira!

1. Exercícios de respiração

Saber o ritmo da respiração durante um ensaio ou uma apresentação de balé é fundamental. É preciso treinar bastante para não fazer o que é comum para muita gente: prender a respiração durante um movimento de concentração ou respirar rápido demais, o que pode atrapalhar sua performance.

Para trabalhar esse ponto, treine a respiração pelo diafragma, colocando uma mão sobre o estômago. Ao respirar veja se sua mão se movimenta: se estiver se mexendo, você está respirando da maneira correta. Se não, relaxe e foque em inalar o ar e expandir essa parte do seu corpo.

2. Alongamento

Ter um bom alongamento é uma condição necessária para qualquer bailarino. Por isso, treinar seu corpo para isso é fundamental para melhorar a performance e os movimentos no palco.

Um dos exercícios mais comuns é a borboleta, em que você se senta unindo os pés e mantendo os braços em quinta posição. Depois, você leva o tronco para frente sem curvar sua coluna. Nesse exercício, a intenção é encostar o peito no pé, por isso é preciso prestar atenção na postura.

3. Postura na aula de balé

A postura de uma bailarina é uma das coisas mais notadas e elogiadas por qualquer pessoa. Mas, a importância de manter um bom alinhamento da coluna vai além da estética. Ela deixa os movimentos muito mais elegantes e pode até evitar acidentes.

É recomendado que os bailarinos pratiquem exercícios de postura todos os dias e se vigiem para que se mantenham alinhados sempre. Para ajudar, faça exercícios de força, como a musculação ou pilates, que trabalham a parte traseira dos seus ombros e dão sustentação para se manter ereto.

Também é importante trabalhar a força nos músculos do abdômen, já que é ele que vai dar sustentação para sua coluna não ceder e ajuda a evitar problemas na região lombar.

4. Fortalecimento

A força é essencial para qualquer pessoa. A construção de músculos ajuda na aceleração do metabolismo e deixa o corpo muito mais saudável. No caso dos bailarinos, é importante não só fortalecer os músculos, mas também a região dos pés e tornozelos.

Para isso, suba em eleve e faça um plié, sempre forçando o colo do pé para baixo. Depois, coloque os calcanhares no chão e estique as pernas. Outro exercício simples é sentar-se no chão e colocar objetos pequenos em volta dos pés, para tentar pegá-los com eles.

Para executar movimentos perfeitos na aula de balé, é preciso treinar todo o corpo e deixá-lo preparado para enfrentar tudo o que a dança exige dele. Para isso, é importante muito treino, dedicação, amor e, claro, respeito aos próprios limites para não se machucar.

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Entenda por que você não deveria faltar ao treino de ballet

 

Com todas as tarefas e os compromissos do dia a dia, às vezes, é difícil manter a regularidade no treino de ballet. O cansaço, a chuva ou o trânsito também podem virar desculpas para faltar. É claro que imprevistos podem acontecer, mas eles devem ser ocasionais. É preciso estar atento para que as faltas não virem algo frequente.

Você sabe qual a importância de manter a assiduidade nos treinos? No post de hoje, vamos mostrar quais as consequências e os problemas em faltar aos treinos com frequência. Se você está no time dos faltosos, o artigo de hoje é para você!

Você não vê o progresso acontecer

A primeira e principal consequência das faltas frequentes é a estagnação. O progresso acontece a cada aula, seja com um novo movimento aprendido, seja com a lapidação de uma técnica. Quem falta muito não consegue manter o ritmo das aulas — é preciso ficar sempre relembrando os passos aprendidos e, com isso, não é possível avançar na técnica.

Você perde o ritmo das aulas

Como comentamos no primeiro tópico, perde-se o ritmo de aulas ao faltar muito. Se a aula é em grupo, você ainda atrapalha o desenvolvimento dos seus colegas também. A professora precisará parar a aula mais vezes, relembrar técnicas, movimentos e sequências já passadas com frequência. Isso diminui o ritmo da aula.

Seu corpo fica desacostumado

O corpo humano se acostuma rapidamente com a falta de atividade física. Então, após cada falta, é difícil voltar às aulas. Fora as perdas que podem ocorrer na flexibilidade e na coordenação e a dificuldade em lembrar os passos e técnicas. Ter que reaprender e recomeçar tudo de novo com frequência é desgastante. É muito mais fácil manter um hábito que criar um novo.

Você fica desmotivada para continuar

Uma das coisas que mais motivam a continuar a prática de atividade física é o progresso. Ao ver que ele não acontece ou acontece muito lentamente e que acompanhar as aulas está mais difícil, a motivação para continuar os treinos desaparece.

Outro detalhe que é bastante desmotivador é a comparação. Comparar-se com outros alunos que são mais frequentes fará com que você se desmotive, afinal eles têm mais horas de treino acumuladas que você. Isso significa que eles tiveram mais tempo para aprender e praticar os passos.

Entenda por que não faltar ao treino de ballet

Agora que você já entendeu as consequências de faltar muito às aulas de ballet, veja por que não faltar!

Tenha um comprometimento com você mesma, com sua professora e turma e com os seus objetivos. Para se tornar uma grande bailarina, é importante ter compromisso e dedicar-se aos treinos de ballet.

Não esqueça esta dica: vá para a aula! Vá cansada, vá com chuva, vá desanimada, mas vá. Talvez não renda sua melhor aula, mas a sensação de bem-estar e o sentimento do dever cumprido e de manter o compromisso com você mesma podem mudar o dia.

Como podemos ver, manter a frequência no treino de ballet é essencial para ter um bom desempenho. As faltas frequentes criam um ciclo que começa na estagnação e termina na desmotivação e no abandono da aula. Para evitar isso, coloque o ballet como prioridade na sua rotina. Tenha esse compromisso com você mesma e aproveite as aulas!

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Por que a expressão facial no ballet é importante?

Dançar ballet é uma arte que envolve o corpo, certo? Sim! Mas o corpo precisa ser entendido como todos os recursos que formam sua estrutura e dançam com você, incluindo o rosto. Muitas vezes, bailarinos e bailarinas não dão atenção à expressão facial e acabam comprometendo suas performances.

Não só de movimentos perfeitos vive a dança, mas também de emoção, paixão e verdade. E como transmitir isso para o público? Como envolvê-lo na narrativa do espetáculo, na atmosfera daquela apresentação?

A expressividade de quem dança encanta e convence a plateia ou provoca o contrário: entedia. Aqui, vamos conversar sobre o que faz a expressão facial no ballet ser essencial. Podemos começar?

A expressão facial transforma a dança

Imagine que uma bailarina está executando uma perfeita sequência de movimentos. A música é dramática, visceral. A narrativa da coreografia é trágica e bela. No entanto, o que o público vê é um sorriso em seu rosto.

Qualquer pessoa que não entenda de ballet percebe a falta de coerência. A expressão facial correta, condizente com todos esses elementos, transforma a dança. Consegue conferir unidade ao espetáculo ou contradição.

Por isso, ter atenção à própria expressão é fundamental. O ballet transcende a perfeição técnica e pede emoção, que precisa estar estampada no rosto de quem dança.

As expressões ajudam a encarnar diversos papéis

Como dissemos, quando bailarinas e bailarinos dançam, contam uma história. E, nesse enredo, encarnam papéis. Uma interpretação de O Lago dos Cisnes, por exemplo, precisa dar conta de marcar a diferença entre sentimentos e atitudes de Odette, a doce princesa transformada em um Cisne Branco, e de Odile, sua gêmea má e Cisne Negro.

Como fazer isso? Com os movimentos corporais mais suaves e delicados ou mais marcados e sensuais, mas também pelo olhar, pela contração sutil da face.

Para ser um profissional completo da dança, cada papel precisa ser interpretado com sinceridade e esmero.

O rosto de quem dança provoca sensações em quem assiste

Quantas pessoas já chegaram às lágrimas ao ver um lindo espetáculo de ballet? É provável que elas usem o termo “emocionante” para definir a experiência e com razão. É a expressão facial, tão humana e reconhecível, que conecta bailarinos e público.

Quem é leigo e está na plateia não entende da técnica dos passos, mas entende das emoções humanas. Se o rosto de um dançarino expressar dor, o público vai sofrer. Se expressar alegria, uma onda de contentamento espalha-se pela plateia.

Se o ballet é uma arte e a arte toca e instiga, cabe ao profissional treinar sua capacidade de transmitir sensações por meio do rosto. Isso é possível conhecendo a própria face, seu potencial e também treinando.

Mas nada de exagero: o público não quer uma sentir que vê uma simulação, precisa transparecer verdade.

O público reconhece a essência e a verdade do espetáculo por meio das expressões

Acabamos de dizer que a plateia quer ver um espetáculo com verdade, com essência, sem fingimentos. Também, não quer ver no rosto das bailarinas e bailarinos a insegurança estampada ou não “comprarão” a ideia da narrativa.

Um bom espetáculo, então, desperta emoções de forma completa. Pela beleza dos movimentos, mas também pela honestidade das expressões.

Assim, tentar copiar a expressão facial de outra pessoa é um engano. Cada um se expressa de uma maneira e ela precisa ser real para cativar. O rosto também é um bom “medidor” do desempenho dos profissionais da dança.

Para quem está começando, a tarefa pode ser difícil. Além de se preocupar em memorizar a coreografia, precisar atentar-se às expressões faciais requer o dobro de foco.

Mas quem ama o ballet sabe que a prática leva à perfeição e isso também acontece com as mensagens que o rosto passa.

Vale testar as expressões na frente do espelho, perguntar aos amigos sobre as suas reações naturais no cotidiano e as usar ao seu favor para passar sua verdade.

E você, tem alguma dúvida sobre expressão facial no ballet ou experiência para compartilhar? Conte para a gente, deixando seu comentário!

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4 dicas para conservar suas sapatilhas de ballet

Sapatilhas de ballet: quanto significado estes itens carregam? Quantas histórias e quantos segredos uma bailarina e sua sapatilha já compartilharam? A relação se torna uma verdadeira amizade, e esse relacionamento deve ser muito bem preservado, pois a segurança e a fluidez do movimento de uma dançarina dependem muito de como sua sapatilha está.

Por isso, um acessório tão simbólico deve ser tratado com respeito e com muito cuidado. É importante ter muita atenção, pois, além de um instrumento de trabalho, nas sapatilhas, você deposita muita responsabilidade relacionada à saúde de seus pés.

Continue lendo para saber como conservar e preservar as suas sapatilhas de ballet, um passo de cada vez!

Tome cuidado com a umidade

Por terem pontas em gesso, as sapatilhas de ponta não podem ser lavadas. Para limpá-las, algumas pessoas gostam de usar solvente e ir limpando aos poucos com uma escovinha. É muito importante evitar a umidade na ponteira, pois ela pode provocar, inclusive, o crescimento de fungos.

Além de não usar água na hora da limpeza, você deve prestar atenção também ao suor. O material das ponteiras costuma ser bastante absorvente, e, considerando que os pés transpiram bastante durante os treinos, é importante recorrer a algumas práticas para evitar o excesso de umidade causado pelo suor:

  • Sempre que possível (tirando o caso de bailarinos neoclássicos), evite usá-las sem meia-calça;
  • Depois da aula, deixe-as secando em um local arejado e fresco;
  • Use talco para evitar a umidade.

Guarde com carinho

As sapatilhas de ponta são itens muito delicados que devem ser armazenados e transportados com muito cuidado! Nada de jogá-las de qualquer jeito dentro da bolsa!

Após fazer os procedimentos de controle de umidade, a melhor maneira é dobrar o calcanhar e enrolar as fitas nele. Isso conserva o formato da sapatilha. Algumas pessoas a revestem com fita crepe, mas esta prática não é muita indicada, pois pode deixar a sapatilha com um aspecto estranho e com vestígios de cola grudados nela.

É válido treinar com uma meia por cima ou usar protetores próprios para isso, para preservá-las sempre bonitas para os momentos de apresentação.

Não alterne os pés

Algumas pessoas indicam alternar os pés das sapatilhas, mas não se trata de uma prática muito adequada. Como as de ponta não possuem pé direito ou esquerdo, marque logo que comprar qual deve ficar em cada pé, para que elas se ajustem ao formato do pé escolhido com o tempo. Isso diminui o desconforto.

Preste atenção nas sapatilhas de meia ponta

As sapatilhas de meia ponta, apesar de serem mais resistentes, também demandam alguns cuidados especiais de conservação!

No caso das sapatilhas de lona, no momento da lavagem, é importante utilizar sempre sabão neutro e esfregar os locais com sujeiras mais aparentes, sempre com delicadeza, utilizando escovas com cerdas macias. Não é indicado deixar de molho e não deve, de forma alguma, ser utilizada a lavagem em máquinas de lavar ou tanquinhos.

Já se elas forem de couro, o cuidado deve ser um pouco maior, pois, além das dicas anteriores, esse material costuma descascar, portanto, a delicadeza deve ser ainda maior.

Cuidar das suas sapatilhas de ballet não é um trabalho difícil, porém é algo que não deve ser deixado de lado e deve fazer parte da sua rotina assim como praticar os fondus e pliés!

Você tem algum segredinho especial ou alguma dica para manter as sapatilhas sempre lindas e confortáveis? Conta pra gente nos comentários.

Conheça a história de Pierrot, Colombina e Arlequim

Teatro, dança, humor e um triângulo amoroso que há séculos inspira as máscaras dos carnavais em todo o mundo. Você provavelmente já ouviu falar em Arlequim, Pierrot e Colombina. O trio que nasceu nas ruas da pequena Veneza do séc. XVI e disseminou a commedia dell’arte pela Europa.

Entre enredos divertidos e cheios de críticas sociais, os protagonistas contam a história de uma charmosa serviçal dividida entre o amor platônico e a paixão ardente de dois homens. Colombina é a bela jovem responsável por despertar o amor de Pierrot, um empregado introspectivo e muito honesto, mas que não tem coragem de se declarar à amada. Ele escreve cartas que jamais são entregues e sofre calado ao ver Colombina partir com Arlequim. Este, por sua vez, é sedutor, carismático e namorador. Afável, rouba as atenções de Colombina, que decide casar-se com ele – partindo o coração de Pierrot.

No entanto, a dupla passa a viver momentos difíceis e de muita escassez na nova vida. É nessa hora que Colombina encontra uma das cartas escritas por Pierrot e descobre o seu amor secreto por ela. Ao perceber a pureza do sentimento de Pierrot, Colombina deixa Arlequim e reencontra seu grande admirador. Os dois passam a viver juntos, em um relacionamento feliz, porém a volúvel personagem ainda espera encontrar Arlequim nos carnavais.

O romance que popularizou o uso das máscaras em peças teatrais ainda hoje é lembrado em todo o mundo. Principalmente no carnaval, época em que os foliões se caracterizam com roupas típicas do enredo italiano e pintam os rostos. O figurino de Colombina e Arlequim é bastante parecido, com losangos desenhados por toda a parte. Já Pierrot, usa camisa e calças brancas, com grandes botões pretos, além de um gorro na mesma cor. O principal artigo, no entanto, é a gola – geralmente produzida em tule.

Quer saber mais sobre cultura e dança? Clique aqui e entenda como surgiu o ballet e aproveite para conhecer a história do maior ballet do mundo: o Bolshoi.

Confira 8 ótimas dicas para professora de ballet

Ser uma professora de ballet é ter o dom de ensinar a arte em um de seus formatos mais nobres, por meio de movimentos delicados, feitos precisamente com o corpo. Porém, podem surgir alguns desafios ao longo do caminho.

Por isso, é sempre bom preocupar-se com algumas questões, que vão desde como montar um espetáculo até como se organizar e lidar com cada um dos alunos. E são esses pontos que você vai ver no post de hoje.

A seguir, daremos algumas sugestões importantes para facilitar sua rotina profissional. Você descobrirá como melhorar o planejamento de aulas, a organização de eventos e o relacionamento com seus alunos, para ter aulas leves e muito produtivas.

Quer conferir nossas 8 dicas para professora de ballet? Continue a leitura e prepare-se para aprimorar sua atuação!

1. Elabore um plano de aulas

De acordo com o nível de cada turma, faça um planejamento de todas as aulas do semestre. Pensando no objetivo que deve ser alcançado por cada sala, elabore uma lista com as primeiras aulas e o que deve ser a base para os próximos aprendizados. Calcule também uma margem de tempo até que os alunos dominem o que foi ensinado.

É muito importante, ainda, traçar um objetivo para o final do período: o que seus alunos devem dominar dentro desse prazo? A partir disso, planeje cada aula, pensando em estratégias e dicas para dar a eles durante os ensaios.

2. Avalie suas próprias aulas

É claro que, durante o processo de ensinamento, nem tudo vai acontecer 100% como o planejado. É preciso lidar com desafios e dificuldades que os alunos possam ter e, até mesmo, reavaliar seu método de ensino se for necessário.

Para ser uma boa professora, o ideal é fazer uma autoavaliação, reconhecendo seus pontos positivos e o que é preciso melhorar. Uma boa dica é gravar algumas das aulas em vídeo, observando sua postura com os alunos, se sua fala é clara e se tem paciência para ensinar aqueles que não aprenderam ainda. Analise também o comportamento dos participantes.

3. Planeje o espetáculo com antecedência

Ao final de cada período, sempre há um espetáculo para apresentar aquilo que foi visto e treinado durante as aulas. Para que o evento seja um sucesso, programe e organize tudo com bastante antecedência.

Defina a música, o tema e, ao longo dos meses, qual será o posicionamento dos alunos no palco. Providencie as fantasias, se houver, os cenários e o figurino, para que tudo fique pronto e não haja imprevistos.

4. Mantenha os alunos motivados

Já que estamos falando sobre espetáculos, nada melhor do que um para manter os alunos focados durante todo o período de aulas, concorda? O fato de ter um objetivo e fazer com que a apresentação seja um sucesso vai, certamente, deixar seus alunos ainda mais felizes em cada aula.

Além disso, durante os encontros, faça brincadeiras, coloque nomes diferentes para os passos, crie uma relação de amizade com seus alunos e deixe a formalidade de lado — sem abandonar o profissionalismo, claro. O fato é que uma aula divertida e com um objetivo claro deixa tudo mais motivador.

5. Prepare aulas temáticas

Outra maneira de motivar as turmas é criar aulas temáticas. Que tal pensar em temas para os dançarinos se envolverem? Um dia de fantasias, no qual cada um escolhe a sua e vai para a aula caracterizado é uma boa opção. Ou, então, por que não fazer um café da tarde ou da manhã após o ensaio?

Criar temas, fazer pinturas nos rostos dos alunos, preparar um cenário diferente para a aula (como no Halloween) ou levar a turma para um parque são ações que podem fazer a diferença, dando aquela revigorada necessária. Esses pequenos mimos são divertidos e tornam tudo mais leve tanto para quem faz quanto para quem dá a aula.

6. Proponha pesquisas interessantes

Muitas pessoas se apaixonam pela dança já no primeiro contato e logo se interessam em aprendê-la. Porém, para que essa paixão continue, é essencial seguir pesquisando e manter-se sempre informado sobre todos os aspectos que envolvem a modalidade.

Ao passar um exercício para suas turmas, incentive os integrantes a pesquisarem sobre ele, a saberem mais sobre o grupo de músculos que cada posição trabalha e a investigarem tudo acerca do desempenho de um bom bailarino.

Uma boa performance envolve desde a persistência na quantidade de ensaios até a manutenção de uma dieta equilibrada. Também é válido indicar links, livros e artigos que contem a história da dança e das principais companhias do mundo.

7. Perceba as diferenças entre os alunos

Um bom professor é aquele que sabe tratar os alunos conforme suas individualidades. Comece a reparar na evolução de cada um deles e no tempo que levam para aprender um passo. Isso vai ajudar você a dar uma atenção especial para aqueles que têm mais dificuldade — e mais liberdade aos que aprendem mais rápido.

Essa análise é importante também para o seu reconhecimento enquanto uma professora que se importa com seus alunos, tratando todos de forma semelhante e trabalhando para que possam chegar ao final do período de aulas no mesmo nível. Essa é a essência de quem dá aulas por amor e se dedica em sua profissão.

8. Trate seus alunos com carinho

Pode parecer óbvio, mas, muitas vezes, o estresse do dia a dia nos faz passar pelos alunos de forma automática. Como resultado, as aulas podem entrar na monotonia, e o contato entre você e os potenciais bailarinos se torna desgastante. Isso provoca muitas ausências, falta de vontade de ir para a aula e até desistências.

Lembre-se sempre da paixão que todo bailarino tem por sua profissão e da bela arte que você é capaz de ensinar para não deixar que problemas pessoais afetem seu relacionamento com os alunos ou seu humor durante uma aula. Use esse tempo para ter boas conversas, relaxar e fazer o que gosta: dançar e ensinar.

São inúmeras as dicas para professora de ballet que podem ser dadas para a produção de aulas incríveis e capazes de manter os alunos motivados. Não deixe de escolher músicas animadas, pedir sugestões, alternar exercícios de alongamento e caprichar no planejamento. Assim, seu período de aulas será um verdadeiro espetáculo.

E você? Tem mais alguma sugestão incrível para uma professora de ballet se destacar? Deixe sua opinião nos comentários!

Ballet para adultos – entrevista com Daniela Dálio

Iniciar uma nova atividade física é sempre um desafio. Se esse exercício for o ballet, é provável que o desafio se torne um pouco maior. Isso porque a dança reúne passos precisos e que exigem certa força. É muito comum que o ballet seja iniciado logo na infância, quando o corpo é mais flexível e se adapta melhor aos movimentos. Mas, engana-se quem pensa que a atividade é uma exclusividade dos pequenos.

Cada vez mais adultos arriscam-se no ballet. Seja no estilo clássico, contemporâneo ou mesmo na versão fitness, a dança vem conquistando públicos de todas as faixas etárias. E para provar que não existe idade para calçar as sapatilhas e se lançar às piruettes, entrevistamos a paulista Daniela Dálio. Há cerca de um ano ela passou a praticar ballet e nos explica por que optou por essa dança. Mesmo com todas as particularidades da modalidade, Daniela afirma que não se arrepende da escolha e compartilha dicas e experiências de quem iniciou a prática já na fase adulta.

Paixão pela Dança – Como foi seu primeiro contato com a dança?

Daniela Dálio – Fiz aulas de jazz na adolescência, durante cinco anos.

 

Paixão pela Dança – O que fez você optar pelo ballet a outras atividades físicas?

Daniela Dálio – Sempre pratiquei atividade física, nunca consegui ficar parada. Já passei por várias atividades, como caminhada, musculação, pilates, ginástica. Nos últimos cinco anos, vinha fazendo apenas musculação com um personal trainer, mas acabei enjoando. Queria fazer algo diferente, que me proporcionasse prazer. Não queria mais nada por obrigação e repetitivo. Cheguei a procurar por jazz novamente, natação e ballet. Sempre tive vontade de aprender ballet clássico e encontrei um estúdio de dança perto de casa, que era bem conveniente.

 

Paixão pela Dança – Sabemos que ballet é o tipo de atividade que costuma se iniciar ainda na infância. Por algum momento te passou pela cabeça que a idade seria um empecilho?

Daniela Dálio – No começo sim. Mas, eu vinha lendo muitas reportagens com depoimentos de pessoas que também nunca tinham feito ballet e começaram depois de adultas. Então, se outras pessoas tinham arriscado, eu também poderia.

Paixão pela Dança – O que você diria para essas pessoas que estão pensando em aventurarem-se na dança?

Daniela Dálio – Façam aulas experimentais. A maior parte dos estúdios de dança oferece essa possibilidade. É a melhor maneira de saber se você vai gostar, se vai se identificar e também testar professores, métodos, companheiros. E, se gostarem, façam. É muito desafiador e satisfatório.

 

Paixão pela Dança – Qual você considera a maior dificuldade em praticar ballet?

Daniela Dálio – Concentração. Esse é um item de extrema importância para executar os passos. E como sou uma pessoa muito agitada, com a cabeça a mil, tem sido um exercício muito interessante. Hoje já consigo me concentrar melhor, mas no começo foi bem difícil!

 

Paixão pela Dança – Você tem contato com outros adultos que também praticam ballet?

Daniela Dálio – Sim, tenho contato no estúdio. Todos são adultos, na mesma faixa etária e também nunca tinham feito ballet antes. Isso foi muito importante, porque iniciamos o aprendizado básico juntos.

 

Paixão pela Dança – Quais são suas metas no ballet para 2018?

Daniela Dálio – Continuar me aperfeiçoando. E espero, daqui a dois ou três anos, já partir para a ponta.

 

Saiba como escolher a sapatilha de ponta perfeita.

Clique aqui e conheça nove passos de ballet para iniciantes.

Os benefícios da dança – você mais feliz e leve!

Você já saiu com os seus amigos, foi a uma festa, e dançou à noite toda? É uma sensação incrível, certo? A dança traz bons e inúmeros momentos de alegria e a plena sensação de bem-estar. Além disso, é uma ótima opção para quem deseja “malhar sem puxar ferro”, pois ajuda a manter a forma e a proteger o corpo de problemas cardíacos e respiratórios.

 

A dança é muito mais do que o gingado, é se entregar de corpo e de mente, é sentir a música e não somente ouvi-la. Dançar é terapia e emoção, traz o sentimento de liberdade, acalma até os mais estressados e aumenta a autoestima.

 

Fazer aulas de dança em uma academia ou estúdio ainda ajuda a fazer novos e importantes amigos – a dança já é um objetivo em comum, e podem haver muito mais. Para os mais tímidos, dançar pode diminuir a tensão de estar em evidência ou falar em público. Mas, se a sua intenção é perder peso e ter o corpo mais atlético, ótimo! Dançar salsa, por exemplo, queima mais de 500 calorias, e qualquer dança tonifica os músculos de pernas, glúteos e barriga.

 

Além disso, a dança aumenta a circulação do sangue e aumenta a frequência cardíaca, assim, a respiração melhora e o fôlego aumenta, subir alguns degraus não será mais um problema. Dançar também traz mais equilíbrio e coordenação motora, os movimentos passam a ser mais ágeis e com ritmo, sem contar a melhora na flexibilidade e na postura.

 

Agora, sabendo de todos esses benefícios, chegou a hora de vestir o collant e a sapatilha, escolher o melhor estilo de dança e buscar a escola que tem mais afinidades com você.

 

 

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