Danças

Conheça 4 ritmos latinos e as suas principais características!

Conheça 4 ritmos latinos e as suas principais características!

O mundo globalizado encurta distâncias e facilita o intercâmbio de ideias e culturas. Mesmo assim, a raiz de certos movimentos artísticos segue intacta há séculos, representando cidades, estados, regiões, países e até continentes, sem sofrer tanto impacto com o passar do tempo.

Os ritmos latinos, por exemplo, são marcas registradas do nosso continente. É bem verdade que muitos deles têm origem de povos que vieram parar aqui devido a diversos motivos, mas a América Latina se diferencia por oferecer tamanha variedade e irreverência quando se fala de música.

Para conhecer melhor os ritmos latinos, continue conosco. Além de uma rápida abordagem sobre o contexto histórico, listamos quatro estilos musicais marcantes dessa região do planeta!

Ritmos latinos: características e influências

A história dos principais tipos de expressão em forma de música da América Latina se mistura com todo o contexto socioeconômico da segunda metade do último milênio. Tanto que boa parte dos ritmos desenvolvidos por aqui vieram de dois continentes em especial: África e Europa.

O reinado de Luís XIV, na França, organizava eventos de baile para entreter a nobreza, e o sucesso da chamada contradança francesa caiu nas graças de outros povos, como o espanhol. Assim, algumas colônias caribenhas, entre elas Haiti, Cuba e República Dominicana, foram influenciadas pelo ritmo.

A escravidão representou outro fator de impacto à época. Pessoas escravizadas oriundas da África e rumo ao trabalho forçado na América Latina também importaram novos estilos ao nosso lado do oceano. Danças religiosas com origem na Nigéria e em Camarões chegaram com grandes grupos étnicos africanos.

Era questão de tempo, então, para que a contradança europeia se misturasse aos instrumentos musicais e à expressão corporal da África. A consequência? O nascimento de inúmeros estilos, conforme veremos a seguir.

Quatro principais ritmos latinos

Agora que conhecemos o grande fator responsável pela diversidade de características encontrada na América Latina, é hora de listar os quatro estilos musicais mais conhecidos.

1. Tango

Ainda nos anos 1880, os subúrbios de Buenos Aires viraram palco da mistura de vários ritmos hispânicos. O flamenco, principal deles, fez combinação de sucesso com a milonga, dança já existente na Argentina.

A reputação inicialmente atrelada à sensualidade causou incertezas no início, mas o tango se desenvolveu e, com seu caráter melancólico, ganhou força a nível mundial no começo do século XX. Muito por conta de Carlos Gardel, histórica figura do ritmo.

2. Cumbia

Colômbia e Cuba criaram, juntas, a cumbia. A comunidade negra colombiana, sobretudo influenciada por estilos de música cubanos, criou o que se chamava de ”dança dos escravos”. Na costa norte do país sul-americano, a cumbia cresceu.

Lembrando um pouco a salsa cubana, esse ritmo latino exige total sincronia entre o par de dançarinos. Afinal, os pés de um devem ser mantidos na frente dos do outro durante a apresentação. A cumbia se popularizou por todos os países de língua espanhola da América do Sul.

3. Conga

Chutes para os lados e saltinhos para a frente e para trás: esses são os passos que definem a conga. Instrumentos de percussão também cumprem um papel fundamental nesse ritmo, que surgiu como um estilo de rua.

O cubano Desi Arnaz, famoso por integrar a série televisiva I Love Lucy, teve bastante relevância na disseminação da conga, fazendo a dança chegar aos Estados Unidos. A partir dos anos 30, porém, o estilo perdeu popularidade, apesar do forte impacto inicial.

4. Merengue

Desde o século XIX, o merengue faz parte da cultura latina. Trata-se de uma vertente musical baseada em instrumentos de corda, especialmente percussão, acordeão e violão, com movimentos combinados no quadril e pélvis.

De alta influência africana, o merengue foi reconhecido como ritmo nacional da República Dominicana. Vale lembrar, entretanto, a participação do Haiti nas raízes do estilo, e também sua popularidade em países como Colômbia e Venezuela.

Os ritmos latinos são ricos em elementos culturais de diferentes povos, conforme observamos. Para aprender mais sobre esse incrível universo de diversidade, é fundamental estudá-los a fundo, dominando-os a partir do treinamento dedicado.

Gostou de conhecer os principais estilos musicais da América Latina? Então, que tal compartilhar o post nas redes sociais e levar o conteúdo até seus amigos?

Conheça o estilo de dança bachata e suas características!

Romântica e dançante, a Bachata vem fazendo sucesso pelo mundo. Em diversas cidades do Brasil, essa modalidade tem sido uma das principais escolhas de quem pratica dança de salão. Na música sertaneja, o ritmo Bachata também tem sido uma influência em diversos nomes como Gusttavo Lima, Henrique & Juliano e Zé Neto & Cristiano. 

O foco dessa dança está nos movimentos da parte inferior do corpo, principalmente o quadril. Ela é considerada por muitos como uma dança sensual e íntima, possuindo muita influência do bolero em seus passos. Conheça em nosso artigo as principais características dessa dança que tem feito muito sucesso. Confira! 

Origem da Bachata 

Esse estilo surgiu na década de 1950, na República Dominicana, mas nem sempre foi visto com bons olhos pela sociedade. Por muito tempo, a Bachata foi considerada um ritmo musical vulgar pela elite dominicana. A música raramente era tocada em rádios e tvs, somente se ouvia a Bachata em estabelecimentos de bairros mais pobres da cidade. 

Na década de 1980, a Bachata finalmente foi se popularizando e se tornava cada vez mais comum ouvir o ritmo nas mídias pela cidade. Até que em 1990, ela começou a ganhar nova instrumentação e influência de outros estilos e, assim, o reconhecimento internacional. 

Estilos de Bachata 

A Bachata se tornou um estilo de dança latina muito popular. Em alguns locais, chegou a ultrapassar a preferência em aulas de dança de salão, como a salsa e merengue. Basicamente, existem três tipos principais de dança Bachata: 

  • Bachata Dominicana: também chamada de Bachata tradicional, esse estilo de dança tenta manter a sua tradição e raíz, com base em som cubano, bolero e merengue. Geralmente, é utilizado os movimentos de pés e contratempos;
  • Bachata Moderna: esse estilo de dança Bachata, se desenvolveu com a saída dos dominicanos para os EUA, recebendo a influência de outros estilos de dança, principalmente a salsa. Ela é muito dançada em laterais e frontais;
  • Bachata Sensual: com bastante movimentos de cabeça, quadril e tronco, a Bachata Sensual foi popularizada na Espanha. Nessa dança, há muita influência do zouk. 

Como dançar Bachata

A Bachata tem um ritmo lento, mas é muito dançante! Ela se distingue das outras por ter como foco o movimento do quadril. A maior parte do movimento da Bachata será feito pelo membro inferior do corpo, mas faça movimentos com os braços seguindo o ritmo da música também. 

O movimento básico para dançar Bachata é começar com passos simples de movimento de um lado para o outro. Com os joelhos levemente flexionados, mova o seu quadril a cada três passos para a lateral.

Para dançar com uma outra pessoa, vocês podem dançar segurando as duas mãos um do outro, com o companheiro envolvendo a dama com os braços ou os dois com as mãos livres. O companheiro começa com a perna esquerda para trás, enquanto isso, a dama seguirá seus passos. Basta fazer a contagem até três e mover o quadril para o lado, repetindo para frente e para trás. 

Gostou desse artigo? Conta nos comentários se você já conhecia a dança Bachata e o que achou dela!

Entenda como o ballet influencia no desenvolvimento da criança

O ballet é uma atividade muito comum na infância e, não por acaso, uma das mais indicadas para essa faixa etária. Alguns motivos que levam a isso são o fato de que ele é um ótimo exercício físico, além de ser também uma forma de arte muito apreciada por sua beleza e graciosidade.

Porém, os benefícios vão muito além disso! Essa atividade pode contribuir bastante com o desenvolvimento da criança em vários aspectos. Quer saber mais sobre os pontos positivos de praticar balé desde a infância? Então continue a leitura!

Como o ballet influencia o desenvolvimento da criança?

Essa prática não só pode contribuir com a saúde física da criança, mas também ajudar muito no seu desenvolvimento emocional e social. Veja a seguir alguns dos prós do ballet.

Benefícios físicos

O balé é um dos exercícios físicos mais completos que existem. Ele conta com giros, saltos, alongamentos e diversos outros movimentos que trabalham a estrutura muscular e ajudam a criança a desenvolver inúmeras habilidades motoras e corporais. Veja algumas delas:

  • coordenação motora;
  • lateralidade;
  • equilíbrio;
  • expressão corporal;
  • consciência corporal;
  • noção espacial;
  • fortalecimento muscular;
  • flexibilidade;
  • ritmo.

Benefícios mentais

O ballet também pode contribuir muito com o desenvolvimento psicossocial das crianças. Isso porque, como se trata de uma atividade coletiva, ele se torna um meio de socialização para os pequenos, o que é benéfico principalmente para os mais tímidos. Por esse motivo, também, eles desenvolvem habilidades como a cooperação e a comunicação.

A autoestima e a autoconfiança são trabalhadas principalmente nas apresentações, de modo que a criança possa ter segurança para se expor em público. Além disso, por ser uma prática que libera endorfina, o ballet também ajuda muito as crianças estressadas ou ansiosas, bem como faz com que elas adquiram noções de disciplina.

Com que idade a criança pode começar a praticar?

Muitas escolas oferecem turmas de balé que começam bem cedo, a partir dos dois anos e meio. Nessa fase, as aulas costumam ser ministradas de forma lúdica, de modo que elas aprendam por meio de brincadeiras e jogos. Assim, as crianças começam a construir noções de consciência corporal e ritmo, de maneira que o aproveitamento a longo prazo de todos os benefícios que mencionamos é maior.

É importante, nesse momento, certificar-se de que a escola está cumprindo todas as recomendações da OMS para o combate ao coronavírus, como o uso de máscaras, a higienização constante e o distanciamento social. Assim, você poderá ter certeza de que o seu pequeno estará devidamente protegido para aproveitar tudo que o ballet tem a oferecer.

Como vimos neste post, o ballet traz inúmeros benefícios para o desenvolvimento da criança e, por isso, é uma das atividades mais recomendadas para essa faixa etária. Ele não só é um exercício físico completo, contribuindo com a saúde infantil, mas também traz ótimas consequências para a mente das crianças, tornando-as mais confiantes, relaxadas e felizes.

Gostou das dicas? Agora que você já conhece os benefícios que o ballet pode oferecer para o desenvolvimento da criança, veja mais detalhes sobre qual é a melhor idade para começar.

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Ritmo Salsa: conheça a sua origem e principais elementos na dança!

Você tem vontade de experimentar novos ritmos e passos? Se a resposta for afirmativa, a salsa pode ser uma ótima opção para explorar a dança sob uma nova perspectiva. O ritmo é extremamente contagiante e já conquistou bailarinos pelo mundo inteiro.

Pensando nisso, preparamos um post completo com curiosidades que vão desde a origem da salsa até os seus principais elementos de música e, principalmente, dança. Continue a leitura e explore esse universo apaixonante que é o ritmo salsa!

Dança de Salão

Dançar é uma prática que acontece há séculos. As primeiras danças que se tem registro são as que aconteciam em rituais de misticismo. Os praticantes faziam movimentos ritmados do corpo com o som dos instrumentos da época.

Por um longo período, dançar era exclusividade dos homens. Só muito tempo depois que as mulheres foram permitidas a praticar o privilégio da dança.

A dança de salão começou nas cortes italianas e, devido ao seu sucesso, chegou até a Inglaterra e França. Os mais populares eram os estilos mais clássicos, que utilizavam passos minimalistas e deslizantes. Somente nos séculos XV e XVI que começaram a surgir ritmos mais rápidos.

Com isso, a dança social passou a ser observada mais de perto e iniciaram a organização da que hoje é chamada de dança de salão. Nesse período, começaram a surgir competições de danças de salão que ficaram divididas entre social e de competição.

Só no século XIX que a dança de salão chegou ao Brasil. O primeiro registro de aulas de dança foi anunciado em 13 de julho de 1811, na Gazeta do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito por Luís Lacombe, que era, inclusive, professor de dança de dom Pedro I.

A origem da salsa

A salsa surgiu nos anos 60, em Cuba. Ela foi caracterizada pela mistura de músicas caribenhas e teve influências do mambo, cha-cha-cha, rumba cubana, reggae e, até mesmo, do samba brasileiro.

A palavra Salsa é de origem espanhola e significa “tempero” ou “mistura”, que define muito o que esse ritmo significa. Primeiro veio a música no século XVI, que era chamada de “som cubano” e ganhou popularidade no século XIX. Só depois que veio a dança, ganhando cada vez mais força e se tornando um dos principais ritmos da dança de salão.

Essa mistura resultou em um ritmo bastante envolvente e sensual, que tem tudo a ver com o povo latino. Os cubanos da tradicional banda La Sonora Matancera escolheram a palavra “salsa” para nomear esse novo gênero de dança e música. A ideia inicial era mostrar que essa mistura tinha um “sabor” diferente de tudo o que as pessoas já conheciam.

A partir dos anos 70 a salsa chegou aos Estados Unidos, mais precisamente em Nova Iorque, e logo foi disseminada por todo o país. Aos poucos o estilo cubano foi ganhando popularidade e se espalhou por outros países, inclusive pelo Brasil.

No Brasil, a salsa foi propagada pelo bailarino Fernando Claumann. No ano 2000 foi inaugurada a primeira companhia de salsa, que foi a responsável por criar o Encontro Nacional de Salsa e, desde então, a prática de dança só cresceu no país.

A salsa hoje em dia

Assim como todos os ritmos modernos, a salsa tem passado por transformações e sofrido influências de outros gêneros musicais desde que surgiu, nos anos 60. Por cada país que passou, a salsa deixou sua marca e também recebeu novas características. A salsa moderna tem grandes influências do rap americano e do techno.

As características da dança

A salsa é caracterizada pelo movimento quaternário, ou seja, em quatro tempos. A dança lembra bastante o mambo, mas diferencia-se por algumas características próprias. No mambo, por exemplo, os movimentos são executados para frente e para trás. Já na salsa, os movimentos são executados para os lados. Além disso, a salsa faz o uso de muitos movimentos com giros.

Geralmente, a dança é executada em pares, mas também existem passos para quem quer dançar sozinho ou para os momentos da coreografia em que os casais dançam separados, conhecido como shining. O ritmo é bastante rápido, o que envolve muita técnica, equilíbrio e consciência corporal.

Muitas pessoas dizem que dançar esse ritmo não é fácil e que é preciso crescer no universo da salsa para atingir um alto nível. Realmente, o ritmo não é um dos mais fáceis de se aprender, mas é possível, sim, alcançar excelência na dança, mesmo iniciando suas aulas mais tarde. Vale lembrar que os campeões mundiais de salsa são os brasileiros Carine e Rafael.

Benefícios de Dançar Salsa

São inúmeros os benefícios que dançar salsa proporciona. A dança de salão é considerada por muitos como uma terapia. Além de fazer bem para a saúde do corpo, faz bem para a alma. Confira algumas das vantagens de praticar o estilo de dança:

Ajuda a emagrecer e tonificar os músculos

Uma aula de salsa feita com vontade e intensidade pode ajudar a perder até 600 calorias. Por ter passos rápidos e que exigem várias repetições, a frequência cardíaca do praticante sobe, ajudando na queima calórica e na perda de peso.

Além disso, por usar muito as pernas e a firmeza dos braços, tonifica os músculos, tornando-os mais resistentes.

Aumenta a autoestima

Um dos pontos a ser trabalhado em aula é a sensualidade. Isso aumenta a confiança para quem pratica. Por esses motivos, trabalha diretamente a autoestima do dançarino e dançarina, fazendo com que eles fiquem, a cada aula, mais seguros de si por meio da sensualidade.

Ajuda a fazer novos amigos

As aulas geralmente são realizadas em grupos, com outros dançarinos que têm o mesmo interesse: aprender mais sobre o ritmo salsa. Com isso, você conhece novas pessoas, troca experiência, se diverte e faz novos amigos.

Combate o estresse e ansiedade

Dançar salsa diminui a tensão do corpo e relaxa a musculatura, combatendo diretamente o estresse. Além disso, praticar a dança libera endorfina, serotonina e dopamina, que são hormônios responsáveis pela diminuição da ansiedade e trazem a sensação de bem-estar.

O mais importante é experimentar o ritmo salsa e se divertir explorando novos passos. No começo, você pode buscar vídeos na internet e tentar reproduzir os movimentos. Existe também um aplicativo para celular, o Salsa Anywhere, que ensina alguns passos para iniciantes. O app está disponível nos sistemas Android e iOS.

Agora que você já conhece a origem da salsa, que tal conhecer, também, sobre o street jazz? Descubra a história desse estilo de dança!

Os 8 estilos de dança de salão que você tem que conhecer

Quem é apaixonado por dança, sabe como é gostoso conhecer novos ritmos e descobrir novas formas de se expressar com o corpo, não é verdade? Este artigo foi feito justamente para mostrar que, muito além do ballet, há uma infinidade de estilos de dança de salão, igualmente apaixonantes.

Muitas pessoas, no entanto, têm dúvidas quanto à definição de dança de salão, como ela surgiu, quais são os estilos etc. Se você faz parte desse grupo e também gostaria de saber mais sobre essa modalidade, continue a leitura e conheça 8 subtipos superdescolados e diferentes de dança de salão para você aproveitar a dois. Confira!

A história da dança de salão

No mundo

As danças de salão são definidas, principalmente, por movimentos corporais e ritmados realizados por uma dupla de dançarinos. Elas se originaram nos bailes da nobreza europeia no final da idade média, aparecendo pela primeira vez nas cortes italianas. Os ritmos mais populares eram os clássicos e sofisticados, como a dança medieval, e eram praticados somente pela aristocracia da época.

Somente nos séculos XV e XVI que ritmos mais rápidos foram sendo introduzidos, como o galliard (caracterizado por saltos, pulos e rodopios) e o sarabande, no qual os casais se posicionavam em uma linha dupla e eram embalados por castanholas e melodias animadas.

No Brasil

A dança de salão só foi chegar a territórios brasileiros durante o século XIX, por meio dos professores da corte portuguesa que ensinavam etiqueta e dança social.

No decorrer dos anos, a dança de salão passou a ter uma maior variedade rítmica e foram introduzidos os ritmos latinos como cha cha cha, mambo, maxixe, jive, paso doble, rumba etc. A partir disso, a organização internacional de danças de competição, World Dance Sport Federation (WDSF), passou a classificar as danças de salão em dois tipos: as latinas (mencionadas acima) e as clássicas (valsa, slowfox, tango, quickstep etc.)

Ficou curioso para saber um pouco mais sobre esses e outros estilos? Então, continue a leitura!

8 estilos de dança de salão

1. Maxixe

O maxixe, também conhecido como o tango brasileiro, foi criado na periferia do Rio de Janeiro, em meados de 1870. Essa dança, que deu origem ao samba de gafieira, é sensual e desenvolta, chegando até a ser proibida por ser considerada muito provocante para a época.

Nesse estilo, o casal deve dançar com os pés rasteiros, quase sem tirá-los do chão, e toda a coreografia concentra-se no intenso rebolado e nas pernas entrecruzadas. A posição das mãos é entrelaçada às do parceiro e suspensas no ar, similar ao forró.

A principal diferença entre as duas danças é que, no maxixe, os passos são mais curtos e há muito mais jogo de cintura. Por ser muitas vezes rápido, esse é um estilo que sua a camisa e contribui para a vida fitness dos dançarinos.

2. Lindy Hop

De origem afro-americana, o lindy hop é dançado ao som do swing jazz e é, com certeza, uma das danças mais animadas que você já viu na vida. Embora seja relativamente recente no Brasil, o lindy já fez seu nome por aí desde os anos 20, quando habitantes da periferia de Nova Iorque se reuniam para dançar ao som das chamadas big bands da época.

Apesar da alta segregação racial desse período, negros e brancos se divertiam juntos, criando novos passos usando como base o sapateado e o charleston, que influenciaram muito a estrutura atual dessa dança.

O interessante dessa atividade é que ela não apenas promove o emagrecimento (provocado pelo intenso e ligeiro jogo de pernas), mas também favorece a saúde mental do seu praticante. Isso porque os passos são relaxados, divertidos, e apesar de terem uma marcação básica, não há restrições. Ou seja: há muito espaço para o improviso e a criatividade.

3. Mambo

O mambo é um estilo de dança de salão tipicamente latino, de origem cubana e com influências dos ritmos africanos e do jazz, criado nos anos 30. De coreografia rápida, essa é uma atividade que exige fôlego e força.

Além disso, o casal deve tomar uma posição mais afastada, de modo a ter equilíbrio na execução dos passos. A flexibilidade e a rapidez também são pontos-chave a serem desenvolvidos pelos dançarinos para que a dança seja bem executada.

4. Bachata

Criada na República Dominicana, nos anos 60, a bachata é dançada em ritmo mais lento e se distingue pelo acentuado movimento do quadril. Romântica e contagiante, essa dança permite que seu praticante seja capaz de controlar os membros inferiores como se não fizessem mais parte do próprio corpo.

Por ser sensual ao extremo e dançada bem de perto, a prática da bachata é capaz de potencializar a capacidade de sedução, melhorar a autoestima e permitir que o corpo se expresse com uma linguagem própria.

5. Paso Doble

Originado no século XVI, na Espanha, o paso doble é um dos ritmos mais representativos desse país. Isso porque a sua postura é tensa, bem marcada, forte e decidida, semelhante ao flamenco.

Esse ritmo intenso é dançado frente a frente, mas um pouco mais afastado que a maioria das outras danças de salão. Ele consiste em um passo por tempo, no qual o casal permanece paralelo e com as mãos unidas.

Os homens costumam ser mais abruptos, enquanto as mulheres movimentam levemente os quadris. Dentre os principais benefícios está o controle da ansiedade, e equilíbrio, mantidos pelo alto nível de concentração do(a) dançarino(a).

6. Quickstep

Como o próprio nome já diz, o estilo é marcado por passos rápidos e pequenos saltos, sendo classificado como um tipo de dança de salão clássica. Seu surgimento está intimamente ligado a dois gêneros musicais, o jazz e o ragtime, este último caracterizado pelas batidas intensas e vibrantes.

Embora o quickstep ainda seja comparado com a valsa, já que suas posições iniciais são muito parecidas, ele se diferencia porque combina movimentos circulares e lineares e, em grande parte da dança, os homens ficam com as pernas abertas.

7. Cha cha cha

A dança tem origem em Cuba e é derivada do mambo e da rumba tocados nas décadas de 40 e 50. O cha cha cha tem como principal característica o ritmo quaternário, ou seja, conta-se “2, 3, 4 e 1”, sendo o “4 e 1” marcados pelos dançarinos como “cha cha cha”.

A origem do nome vem de um dos passos da dança, chamado de “chassé”, pois o som que era emitido pelos pés dos bailarinos ao fazerem esse movimento parecia retumbar “cha cha cha” no ambiente. Hoje em dia, o ritmo (embora um pouco modificado) pode ser ouvido nas rádios por meio de grandes estrelas do pop, como Carlos Santana e Rick Martin.

8. Jive

Esse estilo de dança de salão se popularizou nos Estados Unidos na década de 30 e tem origem nas comunidades afro-americanas dessa época. Assim como no cha cha cha, ele tem um ritmo quaternário e é caracterizado por movimentos sincopados (efeito rítmico que desloca os acentos do tempo fraco ao forte de uma música) e passos rápidos e soltos.

O jive é um dos estilos de dança de salão mais conhecidos e populares, sendo um dos favoritos entre os dançarinos profissionais ao redor do mundo.

Como visto, a dança de salão engloba diversos estilos e, além de entreter, é uma ótima forma de exercitar o corpo, perder aqueles quilinhos extras e, até mesmo, combater a depressão.

Conheça a linha de dança de salão Evidence Ballet

Gostou de saber mais sobre os estilos de dança de salão que apresentamos? Então, aproveite e conheça mais sobre o street jazz, estilo que tem feito a cabeça de muita gente por aí, principalmente dos mais jovens.

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Fique por dentro das características marcantes dos ballets românticos

Assim como outras expressões artísticas marcantes na história da humanidade, o ballet surgiu há séculos. Ainda na Idade Média, nas cortes italianas, a dança se consolidou de vez e, em seguida, ganhou força na Europa. Não à toa, França, Inglaterra e Rússia criaram uma tradição que permanece até hoje.

Já por volta do século 18, começou o período do chamado Romantismo. Prezando pela coexistência entre o mundo real e o sobrenatural, esse movimento literário trazia em sua proposta a idealização do amor, a elevação espiritual e o culto ao místico. Diversas formas de artes foram influenciadas pela corrente, e daí surgiram também os ballets românticos, afinal, a dança é um segmento social importante.

Continue conosco no texto e confira as principais características dessa vertente do ballet!

Figurino

Na contramão das alternativas de vestidos mais pesados que se observava até então, Eugene Lami marcou época ao criar a combinação entre saia de tule e sapatilha de ponta. A ideia central consistia em fazer com que a dançarina parecesse flutuar no palco durante a apresentação.

Sem os tecidos grossos, que prejudicavam a variedade de passos dados pela bailarina, os ballets românticos levavam a saia até o tornozelo, mostrando os pés femininos, novidade naquele contexto. De quebra, outro tabu foi superado: os famosos pequenos saltos, então exclusividade dos homens, passaram a ser feitos por mulheres.

Supervalorização feminina

Uma das principais transformações resultantes da influência do Romantismo no ballet foi a do protagonismo de gênero. Se antes os homens figuravam como foco durante os espetáculos, a quebra de paradigmas alçou as mulheres a esse patamar.

A presença feminina representava leveza, graciosidade e delicadeza, algo bastante próximo à perfeição humana. Ao contrário do padrão anterior, no qual homens cumpriam inclusive papéis de mulheres, o toque masculino à dança recebe tratamento de ”cavalheiro acompanhante”.

Amor romântico

A corrente do Romantismo prega o amor sempre acima da razão. Trata-se de um amor cheio de intensidade, por vezes, utópico e aparentemente impossível. Basta olhar para a personagem Giselle e sua história, na qual ela perdoa Albretch sabendo das mentiras contadas por ele. Depois, porém, os dois morrem de forma trágica, sem jamais ficarem juntos em vida. A ideia por trás é que o amor continua vivo mesmo assim.

Tecnologia e efeitos especiais

Se engana quem pensa que os ballets românticos não usavam as opções da época para causar efeitos especiais. Vale lembrar de que até o advento do Romantismo não existiam inovações tecnológicas relevantes: os palcos recebiam iluminação a gás, que, aliás, acabava de ganhar fama.

As figuras etéreas, ou seja, representações de pessoas muitas vezes oriundas de outros planetas ou âmbitos espirituais, pode ter sido fruto desse contexto. Para transmitir a sensação de voo de uma bailarina, por exemplo, fios a levantavam, criando um cenário realista.

Conforme observamos, os ballets românticos são, de fato, incríveis pelas características que apresentam. Para praticá-lo com maestria, lembre-se de prezar por movimentos leves, além de demonstrar a delicadeza marcante do estilo. O tutu romântico, com a saia longa e fluida, também não pode faltar.

E aí, gostou do texto? Se foi útil, aproveite a visita e compartilhe o conteúdo nas redes sociais para que seus amigos também conheçam melhor a influência do Romantismo no ballet!

Graduação em dança: saiba qual o perfil ideal e como anda o mercado!

Você já ouviu alguém dizer que a dança é só um hobby e que não dá para viver disso? Se sim, saiba que esse é um conceito errado que a maioria das pessoas tem em relação a essa arte. Muitos profissionais encontram na graduação em dança uma forma de viver da profissão e fazem carreiras belíssimas.

É claro que, como todas as outras profissões, o mundo da dança também tem seus desafios e, justamente por isso, uma faculdade oferece maiores chances para que os amantes da arte de dançar consigam trabalhar com o que amam. Neste texto, reunimos algumas informações pertinentes acerca desse tema. Confira! 

Qual é o panorama sobre o mercado de trabalho?

Diferentemente do que muitos pensam, o mercado de trabalho na área da dança não é tão limitado. Quem decide seguir carreira nesse ramo tem, diante de si, diversas opções. Além de trabalhar dançando, o profissional pode também trabalhar com coreografias, dar aulas, dirigir espetáculos ou companhias e até empreender em sua própria escola.

Outras opções de trabalho, não tão tradicionais, incluem a dedicação a pesquisas para auxiliar a formação de outros profissionais e as atuações em festivais. Em um mercado de trabalho moderno que não para de evoluir, ainda há a opção de trabalhar com o marketing voltado para a dança, uma tendência que só cresce.

Como é a graduação em dança?

O curso superior de dança pode ser dividido em duas categorias: bacharelado e licenciatura. No primeiro, os profissionais formados se tornam habilitados a participar de espetáculos, assim como a pesquisar novas linguagens da dança. As disciplinas presentes nessa modalidade incluem:

  • Estudo de Coreografia, Interpretação e Direção de Espetáculo;
  • Novas Tecnologias e as Diversas Manifestações Artísticas e Culturais;
  • Estudos Críticos que Relacionem Conceitos e Práticas em Dança.

Já a licenciatura qualifica o profissional para o ensino da dança e conta com matérias mais específicas para essa finalidade, como Gestão em Ambientes Educativos e Fundamentos da Ação Pedagógica. Ambas as opções também oferecem disciplinas sobre os mais variados estilos de dança e têm duração média de 4 anos.

Como se preparar para começar?

O primeiro passo da preparação para entrar em uma faculdade de dança é pesquisar quais instituições oferecem esse curso. O ingresso em qualquer uma delas é feito por meio de um processo seletivo, que tanto pode ser uma prova de vestibular ou com base na nota do Enem.

A pessoa interessada no curso superior de dança precisará também passar por um teste de habilidades específicas. Por esse motivo, quanto mais você se preparar, melhor! Nele, serão feitas perguntas específicas sobre arte em geral, dança e até mesmo teatro. Dependendo da universidade, os testes podem ser práticos — o candidato precisará encenar uma apresentação ou criar uma coreografia.

Como escolher o melhor lugar para estudar?

Assim como em qualquer outro curso, o primeiro passo na busca da melhor universidade para cursar dança é pesquisar a reputação da instituição e a avaliação dela no MEC. As notas variam de 1 a 5. A partir de 3, já temos uma boa pontuação.

Outra forma de fazer essa pesquisa é consultar ex-alunos. Pergunte sobre o funcionamento da universidade, os recursos utilizados e a qualidade das aulas e dos professores. É preciso pesquisar bem antes de tomar qualquer decisão, pois optar por uma universidade que seja malvista no mercado pode ser um desperdício de tempo e, principalmente, de dinheiro.

Como você pôde perceber, é possível fazer graduação em dança e ter várias oportunidades diferentes de trabalho nessa área. Assim como em qualquer outra, além do diploma, é extremamente importante se atualizar constantemente e continuar estudando para ter uma carreira de sucesso!

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Ballet Paquita: conheça as principais curiosidades sobre ele

Você conhece a história do Ballet Paquita? Essa é uma das apresentações que fazem bastante sucesso até hoje. Contudo, com o passar do tempo, poucas são as fontes que sobreviveram da sua versão original. Foi por isso que, quando Pierre Lacotte se propôs a refazer a obra em 2001, ele se baseou em um conjunto misto de materiais ao qual teve acesso previamente.

A versão apresentada hoje mantém a estrutura francesa com a inclusão do pas de tois russo e alguns dos solos, que ficaram famosos nas apresentações do século XX. Por esse motivo, ela não é considerada uma remontagem histórica feita ao pé da letra, mas uma montagem nova e mais autoral, com o que o coreógrafo entende que é Paquita.

Neste post, reunimos algumas curiosidades sobre esse balé para que você se fascine ainda mais com essa história cheia de coreografia. Confira!

Primeira encenação

A primeira encenação desse balé foi coreografada por Joseph Mazilier, com música de Edouard Delvedez. A estreia mundial aconteceu no dia 1º de abril no ano de 1846, no local onde, atualmente, se encontra a atual Ópera de Paris. Lá, foi mantida como repertório fixo até 1851.

Em 1847, o espetáculo foi encenado pela primeira vez na Rússia para o Ballet Imperial de São Petersburgo. Nessa ocasião, os responsáveis, Marius Petipá e Pierre-Frédéric Malavergne, produziram um avivamento do balé, ao qual adicionaram novas partes — compostas especialmente por Ludwig Minkus.

Bailarinas que fizeram esse papel

A primeira bailarina a interpretar o papel de Paquita, na estreia do espetáculo em 1846, foi Carlotta Grisi. Já na sua versão em São Petersburgo, quem deu vida à personagem foi Yelena Andreyanova. A partir de 1851, quem assume o papel é Ekaterina Vazem. Outras grandes bailarinas famosas também fizeram o papel de Paquita entre as diferentes versões da obra. Entre elas, Anna Pavlova, que desenvolveu o espetáculo na sua própria companhia, e Natalia Osipova, que se apresentou no Royal Opera House.

Versão mais conhecida do Ballet Paquita

A versão mais conhecida desse espetáculo, curiosamente, não foi a sua primeira. A que ganhou mais notoriedade foi a organizada por Petipá e Malavergne, na Rússia. Ambos também foram responsáveis pela encenação mais famosa de Dom Quixote, o que torna os dois balés muito similares.

Como uma amostra do classicismo, Petipá acrescentou à apresentação, em 1881, uma coda de pas de trois ao primeiro ato. Para o último ato, incluiu um divertissement e a famosa “Mazurka des enfants“. Na Rússia, diferentemente de Paris — onde o balé desapareceu na metade do século XIX —, a Paquita continuou a ser apresentada até o século XX. Nessa ocasião, a coreografia de Mazilier acabou por se perder e, por isso, o balé passou a ser conhecido como “Gran Pas de Petipá”.

Diferentes versões

Outras versões do balé também foram executadas desde a sua criação. Entre as mais famosas, estão as de Danilova, Natalia Makarova, George Balanchine, Olev Vinogradov e Rudolf Nureyev — onde Margot Fonteyn dançou com ele e fez parte dos papéis principais. A versão de Pierre Lacotte, desenvolvida com exclusividade para a Ópera de Paris em 2001, reviveu a coreografia de Mazilier com as adições de Petipá. Outras versões também fizeram homenagens às apresentações originais.

Como você pôde perceber, o Ballet Paquita é cheio de curiosidades interessantes que o fizeram ser o sucesso que é até hoje. Mesmo que não seja praticado à risca como era feito em sua versão original, as apresentações mais recentes mantêm a alma do espetáculo e contam com características das primeiras versões, como os figurinos utilizados.

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Ballet infantil: qual a melhor idade para começar?

Do clássico ao contemporâneo, o ballet é uma dança que fascina pessoas de todas as idades. A elegância das bailarinas e os figurinos deslumbrantes chamam a atenção pelo glamour que representam. As crianças, principalmente, se encantam com o universo de fantasia que a dança evoca. E esse encantamento faz com que os pequenos se interessem pelo ballet desde bem novinhos.

Muitos pais ficam na dúvida sobre qual é a melhor idade para iniciar os filhos na dança. Confira, então, algumas informações importantes sobre qual o momento ideal para matricular os pequenos no ballet infantil.

Quais são os benefícios do ballet infantil?

Como toda atividade física, o ballet apresenta inúmeras vantagens para o corpo e para a mente. Dentre os diversos benefícios que a dança traz, os principais são disciplina, postura e ritmo.

As crianças desenvolvem a consciência corporal e trabalham a coordenação motora por meio de exercícios específicos. A continuidade da prática promove o fortalecimento muscular e a melhora na flexibilidade.

MUITOS médicos já reconhecem os benefícios do ballet E O INDICAM para crianças com asma, má postura ou pés chatos.

Quais as principais dificuldades ao se estudar o ballet?

Os collants cor de rosa e as saias rodadas fazem do ballet uma dança muito graciosa. Mas não se engane achando que é uma atividade simples. O ballet exige muito preparo físico e isso significa que deve haver bastante dedicação durante as aulas.

Por causa da dificuldade técnica e a repetição de movimentos, dores musculares e bolhas nos pés são frequentes. As pernas e os pés são os mais demandados durante a atividade. Isso significa que, se forem introduzidas antes do recomendado, as crianças poderão sofrer lesões graves.

Portanto, os pais devem procurar ESCOLAS de dança com profissionais qualificados que vão ministrar aulas de acordo com a faixa etária e com a maturidade física das crianças.

Afinal, qual é a melhor idade para iniciar no ballet infantil?

Hoje em dia existem aulas de dança voltadas para crianças à partir de 2 anos e meio. A Royal Academy of Dance oferece um programa chamado “Dance to Your Own Tune”, em Português: “Dance sua própria melodia”. Este programa de ensino reconhece a importância do movimento para as criancas, visando seu desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo .Este foco no movimento não implica a sua superioridade sobre criatividade, expressão e musicalidade mas exemplifica que o movimento é a forma para que esses elementos sejam desenvolvidos .O Ballet propriamente dito é indicado para crianças à partir de sete anos de idade. Com o passar do tempo, ocorrerá o refinamento das habilidades aprendidas e técnicas que exigem maior expertise serão estudadas de acordo com o progresso dos alunos.

É importante destacar que, ao iniciar o ballet infantil, não se deve incentivar o uso de sapatilhas de ponta já nas primeiras aulas. Isso porque é somente por volta dos 11 anos de idade que os pequenos ganham mais força na estrutura dos pés. Por isso, recomenda-se que as sapatilhas de ponta sejam introduzidas a partir dessa idade e para bailarinas com, pelo menos, dois anos de prática na dança.

Apesar da empolgação dos pequenos, muitos pais ficam receosos quanto à iniciação na dança. E não é por acaso. É preciso cautela para tomar uma decisão que poderá transformar totalmente a realidade dos filhos. Mas se feita na hora certa e optando por profissionais qualificados, a introdução ao ballet infantil será um momento de pura alegria para as crianças. E ver os pequenos felizes é tudo que os pais mais desejam.

Gostou das dicas? Se seus filhos já estudam ballet, compartilhe conosco sua experiência aqui nos comentários!

Descubra como fazer sapateado e as maiores vantagens da dança

Hábitos saudáveis e diversão nem sempre caminham juntos, verdade? Entretanto, existem algumas atividades que estimulam a queima de calorias, tonificam a massa muscular e de quebra garantem bastante diversão para quem pratica. Você sabe, por exemplo, como fazer sapateado?

Os pés indicam o ritmo e o corpo cria a melodia, com os braços sempre em movimento. Essa modalidade de dança se vale dos sons emitidos pelo solado dos sapatos e é marcada pelo forte peso artístico e teatral. Em média, uma aula resulta no gasto de 400 calorias, variando conforme tempo e intensidade.

Antes de começar a praticar o sapateado, o ideal é consultar um ortopedista para ter certeza das condições físicas. A partir daí, as vantagens começam a aparecer. Você se interessa pelo assunto? Então continue conosco e confira as informações que trazemos ao longo do post!

Principais benefícios do sapateado

Pouco adianta saber como fazer sapateado se o praticante não está por dentro dos inúmeros benefícios que a dança entrega. A seguir listamos as principais vantagens dessa expressão original da Irlanda.

Postura

O sapateado causa impacto direto nos músculos do corpo. Por isso, auxilia no desenvolvimento da flexibilidade e melhora bastante a postura.

Movimentos repetidos de bater pontas, calcanhares e sola dos pés no chão exigem equilíbrio. Em médio e longo prazo, como consequência, o condicionamento físico evolui e a postura fica mais ereta.

Coordenação motora

Concentração é uma das palavras-chave no sapateado. Afinal de contas, cada ação exige foco para a prática ideal, e a coordenação motora recebe uma série de estímulos por meio da dança.

Baseado no ritmo, o sapateado trabalha muita agilidade nos pés e nas pernas, com os movimentos determinando os sons reproduzidos.

Autoestima

O fator psicológico também faz parte dos benefícios de aprender como fazer sapateado. Assim como outras modalidades de expressão artística, a autoestima tende a crescer.

A dança ajuda na libertação de possíveis medos, desinibindo o praticante e fazendo com que ele se sinta mais capaz e confiante.

Emagrecimento

Já mencionamos a importância do sapateado na queima de calorias, lembra? Por trabalhar o corpo inteiro, tonificando em especial bumbum, abdômen e pernas, a musculatura ganha força.

Como um todo, esse processo de esforço físico auxilia diretamente na busca pela perda dos quilinhos extras.

Dicas de prática

Se você é iniciante, começar a prática já sabendo alguns detalhes importantes para os mais experientes já ajuda muito. Continue a leitura e veja!

Material do sapato

A decisão do material do sapato figura como aspecto primordial. Estar familiarizado com as peculiaridades das alternativas disponíveis permite a identificação mais clara a respeito do que se encaixa melhor aos seus padrões. Em geral, couro e material sintético consistem nas principais opções.

Enquanto o couro oferece maior durabilidade e amplitude de movimento, além de melhor suporte, o material sintético são mais baratos e, por outro lado, mais rígidos. A segunda alternativa demanda menos manutenção, por isso costuma ser indicada para iniciantes, apesar da amplitude mais baixa nas ações.

Principais passos

Partindo para um assunto próximo à prática do sapateado, vale destacar alguns dos principais passos da dança. Que tal já aproveitar para tirar um gostinho dos nomes? Confira:

  • stamp: bater o pé no chão, com peso;
  • stomp: bater o pé no chão, sem peso;
  • tap: bater a chapinha do sapato da frente sem peso;
  • step: bater a chapinha da frente com peso;
  • dig: bater o calcanhar na frente;
  • toe: bater a ponta do sapato.

Saber como fazer sapateado pode ser o conhecimento que faltava para você acrescentar mais um hábito saudável e divertido à rotina! Procure vestir roupas leves e confortáveis para otimizar a prática e aproveite!

E então, o post foi útil? Aproveite e deixe um comentário com sua opinião ou dúvida a respeito do tema!

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