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Mais que parceiros de dança casal sobe aos palcos na vida real - Evidence Ballet

Mais que parceiros de dança: casal sobe aos palcos na vida real

Bailarinos vão além da parceria na dança e apostam no amor

Como esquecer aquele pedido de casamento ao vivo no quadro “Dança dos Famosos” do programa Domingão do Faustão? O ator Nicolas Prattes surpreendeu a plateia junto com a dançarina Mayara Araújo. Ao fim da dança, sacou do bolso um par de alianças ao final da apresentação de foxtrote, em novembro do ano passado.

Conheça também outros tipos de dança de salão

O pedido, segundo ele, foi apenas um “ato cênico”. Mas não foi a primeira vez que vimos nas telas romances nascerem a partir da dança. O próprio cinema trouxe casais memoráveis: Baby e Johnny (Dirty Dancing) e Tyler e Nora (Se Ela Dança Eu Danço). (Veja quais são os filmes e séries sobre dança no Netflix que não pode perder).

Aproveite para saber quais famosos iniciaram a carreira por meio da dança.

Mas engana-se quem pensa que esses romances são possíveis apenas na ficção. Rodrigo Cucorocio é dançarino profissional da Companhia Raça de Dança. Ele diz ter encontrado a “outra metade” em uma aula de dança de salão, que começou a frequentar em 2011. “Eu nunca tinha praticado dança, até que um amigo me convidou para participar de uma aula na academia dele. Lá conheci a Patrícia. Ela já praticava jazz, ballet e contemporâneo desde criança. Entre uma coreografia e outra, acabamos nos aproximando e surgiu uma grande amizade, antes de qualquer coisa.”, explica o dançarino.

Foram quase dois anos de parceria nos palcos e na vida, já que ambos seguiram carreira como bailarinos e professores. Até que, em 2013 começaram a namorar. Hoje já são quase seis anos de relacionamento. “A dança foi fundamental para nossa aproximação no início, mas também para que nossos laços se estreitassem com o tempo.”, complementa.

Diariamente, ele e a namorada, Patrícia Rodrigues, da Companhia Anderson Couto de Dança, participam de aulas juntos, ensaios e festivais. “A gente está sempre junto. Muitas vezes ela participa da minha aula de contemporâneo ou eu participo de do ballet clássico com ela. É engraçado porque de namorados, acabamos nos tornando professores e alunos um do outro.”, comenta ele.

Expressividade que conecta pessoas

O ambiente expressivo e intenso da arte tem o poder de conectar pessoas e até despertar romances. A dança nos propõe muitos desafios, mas também nos presenteia com fortes laços afetivos. Assim, é natural que a rotina de treinos e convivência faça com que as pessoas se aproximem e criem vínculos.

Quer praticar ou já pratica dança de salão? Então faça o checklist e veja quais são os principais acessórios da modalidade.  E como conforto é essencial, vale dar uma olhada nessas dicas de como escolher o sapato correto para a dança.

 

Street jazz: entenda a história desse estilo de dança

O street jazz é um estilo musical que foi reconhecido no final dos anos 90, misturando passos do street dance com movimentos do jazz. Ele é considerado um estilo democrático e muito inclusivo, já que é normal que, durante as apresentações, os dançarinos interajam com o público, desafiando-os e convidando-os para entrar na dança

Se você é um simpatizante desse tipo de dança, continue a leitura deste post. Hoje, vamos falar mais sobre o surgimento do street jazz, quais as características dos movimentos e algumas dicas para começar a aprender o estilo sozinho.

A história do street jazz

O início do street jazz data da década de 80, quando os estilos como hip hop, funk, eletrônica e break se uniram não somente pela arte, mas para expressar um estilo de vida por meio da música e dos movimentos característicos e que no street jazz foram unidos.

Sendo o jazz uma mistura de tendências contemporâneas, fica fácil adequá-lo a qualquer estilo musical. Com toda sua dinâmica e democracia, adequou-se também ao street dance, trazendo elementos da dança de rua, como os passos robóticos e movimentos soltos dos braços e pernas.

Características da dança

Dentre suas principais características, é possível observar movimentos vindos do break dance, do tecktoniks (estilo de dança com maior referência à música eletrônica) e do hip hop, que traz passos bastante característicos e dão aquele clima despojado à dança.

Ao assistir uma apresentação desse segmento, você vai poder notar passos rápidos com referência do sapateado, movimentos acrobáticos e os famosos giros presentes no break.

Dicas para começar a aprender sozinho

Pesquise e busque referências

Quem quer aprender a dançar um estilo tão democrático quanto o street jazz tem uma facilidade nos dias atuais: a internet dispõe de uma série de vídeos e séries que trazem um conteúdo muito interessante sobre a história do estilo e também tutoriais de algumas coreografias de música.

Ouça músicas do estilo

Basicamente, é possível adequar o street jazz a muitas músicas atuais dos ritmos de hip hop e pop. Portanto, é importante ter um bom conhecimento musical, estudar e realmente gostar desse tipo de música para se entregar durante a coreografia.

Estude o figurino

O street dance não é só um tipo de dança, mas é também um estilo de vida que engloba um figurino bem peculiar. Quem pratica a dança sabe que é preciso incorporar o personagem para dar tudo de si. Portanto, coloque as roupas características do break e do hip hop para entrar de cabeça nesse mundo.

Dedique-se aos ensaios

Assim como qualquer estilo, seja ballet, jazz, sapateado ou outro, a prática é o que leva à perfeição. Grave em vídeo seus ensaios, compare com a coreografia original e tente se corrigir nos pontos que não estão bons. Aprimorar, ter paciência e muita persistência são atitudes que vão levar você ao acerto.

O street jazz é um estilo de dança que agrada a muitas pessoas por trazer elementos misturados de muitos outros tipos de música e culturas. Se você é um simpatizante dele, não deixe de curtir nossa página no Facebook para saber sobre esse e muitos outros estilos e danças!


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Conheça agora o Festival de Dança de Joinville

O Festival de Dança de Joinville é um dos mais tradicionais do Brasil e é conhecido no mundo todo, não só pelas apresentações de companhias renomadas, mas também pela qualidade dos cursos, workshops, oficinas de dança e debates que levam a compreender melhor a importância desse tipo de arte para a sociedade.

Considerado o maior do Brasil, o festival também entrou no Guiness Book como o maior do mundo em termos de quantidade de pessoas, contando com mais de 4.500 bailarinos e 7 mil participantes. Hoje, você vai saber mais sobre esse evento incrível que promove a arte para o mundo. Confira!

A história do festival

O Festival de Joinville surgiu em 1983 e aconteceu no prédio da Sociedade Harmonia Lyra. Já em seu primeiro ano, o evento dava indícios de que seria um sucesso: foram 40 grupos de dança inscritos, com 600 dançarinos que se dividiram em 5 dias de apresentação.

1991 – o evento começa a crescer

Em 1991, Ana Botafogo e a equipe do Theatro do Rio de Janeiro abriram o espetáculo, que recebeu também grupos internacionais em um ginásio reformado e com capacidade para 2 mil pessoas. Desde então, o festival só cresceu e recebeu importantes companhias e nomes da dança mundiais, como o Ballet Bolshoi, Mikhail Baryshnikov, entre outros.

1992 – Recorde de público

No ano em que completou uma década de apresentação, o festival comemorou também o maior público de todos os tempos: foram 100 mil pessoas que prestigiaram o evento. A atração principal ficou por conta de 24 grupos de dança que se destacaram nas apresentações durante esses 10 anos.

2002 – 20 anos de comemoração

Débora Colker, nome importante da dança que fundiu a modalidade e as artes plásticas, levou sua companhia de dança para abrir o evento. Foram mais de 200 grupos vindos de 14 estados e também do Paraguai para a apresentação.

2003 – eventos especiais

Neste ano, o Festival de Joinville foi marcado por outros acontecimentos especiais: exposição de artes, desfile de moda e exposição de figurinos completaram o sucesso do evento.

2005 – o festival entra para a história mundial

Em 2005, foi concedida ao evento a entrada no Guiness Book como o maior festival de dança do mundo. Hoje, conta com uma média de 6 mil participantes diretos e um público de 200 mil pessoas em 170 horas de espetáculos. Foi também em 2005 que a atração se estendeu por 10 dias, contou com 4.500 dançarinos do mundo todo, 140 grupos de dança profissionais e amadores e um público de 200 mil pessoas.

2012 – calçada da fama

Ao completar 30 anos, o festival inaugura a calçada da fama, espaço para homenagear os grupos e escolas que mais se apresentaram e contribuíram para o sucesso do evento. Ana Botafogo abriu os festejos, onde também foi lançado um livro histórico que conta a história do festival durante as 3 décadas.

2017 – 35 anos de festival

No ano de comemoração, o coreógrafo Marcelo Misailidis criou um espetáculo especial. O evento também recebeu a companhia de Deborah Colker com o espetáculo “Cão sem Plumas”. Nesse ano, a novidade ficou por conta do passaporte cultural, que mostrava os pontos turísticos da cidade.

Mais sobre o Festival de Dança de Joinville

Não é só para assistir às apresentações que o público frequenta esse grande evento. Desde que foi criado, os cursos, oficinas e palestras ficam lotados e é possível assistir aulas de ballet, saber mais sobre a história da dança e ainda aprimorar os conhecimentos na teoria e na prática.

O Festival de Dança de Joinville é um patrimônio de orgulho nacional e que merece ser frequentado tanto por quem ama a dança em suas diversas vertentes, quanto para quem pretende se tornar ou já é um profissional.

E então, quer ficar por dentro sobre tudo do mundo do ballet? Siga-nos no Facebook, Twitter, LinkedIn e Youtube para saber de todas as novidades!

 

 

 

Sapatilha de Ponta Pirouette
Confira!

Conheça a história de Pierrot, Colombina e Arlequim

Teatro, dança, humor e um triângulo amoroso que há séculos inspira as máscaras dos carnavais em todo o mundo. Você provavelmente já ouviu falar em Arlequim, Pierrot e Colombina. O trio que nasceu nas ruas da pequena Veneza do séc. XVI e disseminou a commedia dell’arte pela Europa.

Entre enredos divertidos e cheios de críticas sociais, os protagonistas contam a história de uma charmosa serviçal dividida entre o amor platônico e a paixão ardente de dois homens. Colombina é a bela jovem responsável por despertar o amor de Pierrot, um empregado introspectivo e muito honesto, mas que não tem coragem de se declarar à amada. Ele escreve cartas que jamais são entregues e sofre calado ao ver Colombina partir com Arlequim. Este, por sua vez, é sedutor, carismático e namorador. Afável, rouba as atenções de Colombina, que decide casar-se com ele – partindo o coração de Pierrot.

No entanto, a dupla passa a viver momentos difíceis e de muita escassez na nova vida. É nessa hora que Colombina encontra uma das cartas escritas por Pierrot e descobre o seu amor secreto por ela. Ao perceber a pureza do sentimento de Pierrot, Colombina deixa Arlequim e reencontra seu grande admirador. Os dois passam a viver juntos, em um relacionamento feliz, porém a volúvel personagem ainda espera encontrar Arlequim nos carnavais.

O romance que popularizou o uso das máscaras em peças teatrais ainda hoje é lembrado em todo o mundo. Principalmente no carnaval, época em que os foliões se caracterizam com roupas típicas do enredo italiano e pintam os rostos. O figurino de Colombina e Arlequim é bastante parecido, com losangos desenhados por toda a parte. Já Pierrot, usa camisa e calças brancas, com grandes botões pretos, além de um gorro na mesma cor. O principal artigo, no entanto, é a gola – geralmente produzida em tule.

Quer saber mais sobre cultura e dança? Clique aqui e entenda como surgiu o ballet e aproveite para conhecer a história do maior ballet do mundo: o Bolshoi.

Ballet para adultos – entrevista com Daniela Dálio

Iniciar uma nova atividade física é sempre um desafio. Se esse exercício for o ballet, é provável que o desafio se torne um pouco maior. Isso porque a dança reúne passos precisos e que exigem certa força. É muito comum que o ballet seja iniciado logo na infância, quando o corpo é mais flexível e se adapta melhor aos movimentos. Mas, engana-se quem pensa que a atividade é uma exclusividade dos pequenos.

Cada vez mais adultos arriscam-se no ballet. Seja no estilo clássico, contemporâneo ou mesmo na versão fitness, a dança vem conquistando públicos de todas as faixas etárias. E para provar que não existe idade para calçar as sapatilhas e se lançar às piruettes, entrevistamos a paulista Daniela Dálio. Há cerca de um ano ela passou a praticar ballet e nos explica por que optou por essa dança. Mesmo com todas as particularidades da modalidade, Daniela afirma que não se arrepende da escolha e compartilha dicas e experiências de quem iniciou a prática já na fase adulta.

Paixão pela Dança – Como foi seu primeiro contato com a dança?

Daniela Dálio – Fiz aulas de jazz na adolescência, durante cinco anos.

 

Paixão pela Dança – O que fez você optar pelo ballet a outras atividades físicas?

Daniela Dálio – Sempre pratiquei atividade física, nunca consegui ficar parada. Já passei por várias atividades, como caminhada, musculação, pilates, ginástica. Nos últimos cinco anos, vinha fazendo apenas musculação com um personal trainer, mas acabei enjoando. Queria fazer algo diferente, que me proporcionasse prazer. Não queria mais nada por obrigação e repetitivo. Cheguei a procurar por jazz novamente, natação e ballet. Sempre tive vontade de aprender ballet clássico e encontrei um estúdio de dança perto de casa, que era bem conveniente.

 

Paixão pela Dança – Sabemos que ballet é o tipo de atividade que costuma se iniciar ainda na infância. Por algum momento te passou pela cabeça que a idade seria um empecilho?

Daniela Dálio – No começo sim. Mas, eu vinha lendo muitas reportagens com depoimentos de pessoas que também nunca tinham feito ballet e começaram depois de adultas. Então, se outras pessoas tinham arriscado, eu também poderia.

Paixão pela Dança – O que você diria para essas pessoas que estão pensando em aventurarem-se na dança?

Daniela Dálio – Façam aulas experimentais. A maior parte dos estúdios de dança oferece essa possibilidade. É a melhor maneira de saber se você vai gostar, se vai se identificar e também testar professores, métodos, companheiros. E, se gostarem, façam. É muito desafiador e satisfatório.

 

Paixão pela Dança – Qual você considera a maior dificuldade em praticar ballet?

Daniela Dálio – Concentração. Esse é um item de extrema importância para executar os passos. E como sou uma pessoa muito agitada, com a cabeça a mil, tem sido um exercício muito interessante. Hoje já consigo me concentrar melhor, mas no começo foi bem difícil!

 

Paixão pela Dança – Você tem contato com outros adultos que também praticam ballet?

Daniela Dálio – Sim, tenho contato no estúdio. Todos são adultos, na mesma faixa etária e também nunca tinham feito ballet antes. Isso foi muito importante, porque iniciamos o aprendizado básico juntos.

 

Paixão pela Dança – Quais são suas metas no ballet para 2018?

Daniela Dálio – Continuar me aperfeiçoando. E espero, daqui a dois ou três anos, já partir para a ponta.

 

Saiba como escolher a sapatilha de ponta perfeita.

Clique aqui e conheça nove passos de ballet para iniciantes.

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Origem do ballet: você sabe como essa dança começou?

Você conhece a origem do ballet? Saber como essa dança surgiu é importante para se conhecerem suas motivações e como elas refletiram no desenvolvimento da prática ao longo da história.

A dança se popularizou pelo mundo todo, se tornou uma das mais praticadas por pessoas de todas as idades, influenciou uma série de outros estilos e também se modernizou com o passar dos anos.

Para você apreciar um pouco mais da história do ballet, este post traz um resumo sobre essa dança, que tem grande influência sobre diversos movimentos artísticos. Continue a leitura e confira!

A origem do ballet no período renascentista

O ballet surgiu na Itália, no período renascentista, como uma forma de apresentação, uma espécie de teatro que envolvia a atuação em si com música e passos de dança, que davam mais expressão à história contada.

As nobres cortes italianas usavam o ballet para entreter seus convidados ilustres e promoviam verdadeiros bailes com as apresentações de dança e música. A importância dessas apresentações e onde aconteciam ajudam a entender o motivo de tanta elegância, graciosidade e disciplina no ballet.

A chegada na França

O ballet chegou à França quando Catarina de Medicis, italiana, casou com o rei Henrique II, francês. Com o título de rainha francesa e com o poder que competia a ela, instaurou a cultura do ballet no país.

Desde então, a dança ganhava mais força na França, sempre sendo promovida dentro de eventos que estimulavam diversas áreas da arte, como a música e a pintura. No século XIV, o rei Luís XIV foi um de seus grandes apoiadores, inclusive se tornando bailarino de muitas apresentações importantes.

A ideia revolucionária de Noverre

O mestre de ballet Jean Georges Noverre queria que a dança desse um passo à frente. Naquele período, as apresentações de ballet estavam sempre associadas às operas, como se fossem interpretações das canções, tanto que o nome das apresentações eram ópera-ballet.

Noverre acreditava que o ballet poderia, sozinho, ser uma forma de arte e ter apresentações próprias e independentes, capazes de retratar histórias por meio de sua expressividade de movimentos e passos complexos e disciplinados. Noverre, então, deu início ao que ficou conhecido por ballet dramático, praticado até hoje.

O surgimento do ballet clássico e a influência russa

O romantismo, durante o século XIX, foi palco para a ascensão do ballet clássico, assim como de outros movimentos artísticos. Um viés sobrenatural e uma imagem de fraqueza feminina influenciaram as apresentações da dança. Naquela época também surgiu a característica da dança na ponta dos pés.

A Rússia esteve sob grande influência do ballet na metade do século XIX, sendo berço de renomados bailarinos e coreógrafos, o que se estendeu por toda a história, até os dias atuais. Foi nesse país que cresceu a exigência por movimentos com extrema classe e de técnica muito apurada.

O cenário atual e as influências do ballet na dança

As companhias de ballet ao redor do mundo estão cada vez mais fortes e a dança é uma forma de arte completamente estabilizada, que influencia diretamente muitos outros estilos de dança.

O surgimento do ballet moderno e contemporâneo deu menos rigidez e mais expressividade à dança, ao permitir a influência urbana e a personalidade de cada um dos bailarinos e coreógrafos, que continuam inventando novos passos e movimentos em prol da evolução e da manutenção dessa cultura. Tradicional, a dança segue conquistando adeptos por todo mundo e sendo fundamental para as danças e para a arte!

Gostou de saber um pouco mais sobre a origem do ballet? Curta nossa página no Facebook para ver mais conteúdos como este!

Flexibilidade Olímpica: a relação entre a Ginástica Rítmica e Ballet

A ginástica rítmica tem ganhado cada vez mais espaço no cenário esportivo. Recentemente, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, as ginastas russas encantaram o mundo inteiro com as suas apresentações.

Embora seja um esporte de muita técnica, a ginástica rítmica também possui um lado artístico, caracterizado pela graciosidade e leveza dos movimentos. A origem desse lado se dá pela inter-relação com outra manifestação artística: o ballet.

A relação do ballet com a ginástica rítmica existe desde a criação do esporte e tem se intensificado cada vez mais. Hoje, os primeiros passos para as ginastas desta modalidade passam pelo ballet.

A dança ajuda a ginasta a desenvolver o seu corpo na postura e nas posições corretas, principalmente nos membros que são a base para os movimentos da ginástica rítmica. Mas até onde vai a influência do ballet? Separamos aqui alguns tópicos para mostrar onde há a relação entre o esporte e a dança. Confira!

Desenvolvimento de técnica e movimentos

O ballet é fundamental para o desenvolvimento técnico, tático e físico da ginasta. Não é à toa que a dança é um dos primeiros passos para quem quer seguir na ginástica. Além de trabalhar a flexibilidade das ginastas, as técnicas do ballet são a base da modalidade rítmica.

Muitos dos movimentos do esporte são semelhantes ou até mesmo idênticos aos da dança. Com a prática do ballet, a ginasta terá maior facilidade para aprender e executar os movimentos que são base para a ginástica rítmica e outros movimentos mais complexos.

O ballet também é essencial para garantir a graciosidade da ginástica rítmica. Embora muitos movimentos exijam maior esforço das atletas pela sua complexidade, a ginasta deve realizá-los de forma leve e sutil, sem demonstrar este esforço.

Expressão corporal

Não é só de técnica que é feita a ginástica rítmica. Como dissemos, o ballet está presente no lado artístico dessa modalidade. A dança possui três elementos inter-relacionados: técnica, música e atuação.

Uma apresentação de ginástica rítmica consiste na execução de movimentos técnicos em harmonia com o ritmo de uma música. Nesse cenário, a beleza do esporte está no expressionismo da ginasta, por meio da dança e dos passos do ballet enquanto executa os movimentos técnicos.

Portanto, a expressão corporal e facial é de extrema importância, pois assim o lado artístico da ginástica rítmica é evidenciado.

Respiração

Outro elemento que demonstra a relação entre o ballet e a ginástica rítmica é a respiração. Embora muitas vezes não seja notada pelos espectadores, a respiração correta é um dos elementos mais importantes para uma rotina de dança ou de ginástica.

A forma ideal de respiração na prática esportiva é a respiração diafragmática, pois possibilita maior oxigenação no cérebro. Tanto no ballet quanto na ginástica, é importante dominar a respiração desta forma, para que ela seja natural e não interfira na concentração.

Em ambos os casos, prender a respiração é algo proibido, pois além de aumentar a tensão, a falta de oxigênio reduz a flexibilidade e a leveza na execução dos movimentos. A respiração é um excelente exercício para o sistema cardiovascular e respiratório. Porém, os benefícios destas duas atividades não param por aí.

Para a realização de todos os movimentos corretamente, a prática da dança e do esporte trabalha todo o corpo, desde os músculos de membros superiores aos membros inferiores, garantindo uma melhor postura, flexibilidade e equilíbrio corporal. Além da sensação de rejuvenescimento, os benefícios do ballet e da ginástica rítmica podem ser sentidos para o resto da vida, prevenindo doenças como a cardiopatia e proporcionando um melhor condicionamento físico.

E aí? Achou interessante? Acompanhe-nos em nossas redes sociais e fique por dentro das nossas novidades!

9 livros que todo amante do ballet deve ler

Bailarinas que amam a dança e buscam o aperfeiçoamento constante sabem como é importante investir em produtos de qualidade. Pode ser que você já tenha, literalmente, sentido na pele os estragos nos pés que uma sapatilha de má qualidade pode causar, por exemplo.

Pois saiba, que tão importante quanto investir no seu bem-estar físico comprando material de qualidade é se dedicar ao seu crescimento intelectual. Para isso, você encontrará ótimos livros sobre ballet que precisam estar na sua cabeceira ou estante. Quer se inspirar? Continue a leitura e confira a nossa lista de livros que todo amante do ballet deve ler.

Outros contos do balé — Inês Bogéa

A bailarina capixaba ex-integrante do Grupo Corpo, lançou “Contos do balé” em 2007 e “Outros contos do balé” em 2012. Este último é apontado pela Livraria Cultura como o campeão de vendas entre os livros de dança. Continuando na mesma linha de 2007, “Outros contos do balé” traz as histórias de mais cinco clássicos do balé, além de informações sobre companhias famosas e os bastidores dos espetáculos.

Condicionamento Físico para dança — Erik Franklin

O bailarino suíço, autor de vários livros sobre dança, apresenta neste livro técnicas que aliam condicionamento físico e mental para potencializar seu desempenho artístico. Ricamente ilustrado, esse livro não pode ficar de fora da biblioteca pessoal dos amantes do ballet.

Ana Botafogo: na magia do palco — Suzana Braga

Quem ama o ballet também ama e admira Ana Botafogo, bailarina brasileira que consolidou uma brilhante carreira nos palcos nacionais e internacionais. A crítica de dança Suzana Braga conta a história de Ana Botafogo e das obras clássicas interpretadas por essa personagem da dança que é uma das nossas bailarinas mais queridas e conhecidas.

A dança — Klauss Vianna

Este livro do bailarino e coreógrafo mineiro, falecido em 1992 e grande amante da dança, traz uma preciosa observação do corpo humano em sua atuação funcional, anatômica, psicológica e espiritual. Leitura obrigatória para os amantes do ballet.

Minha vida — Isadora Duncan

Nascida em 1877, a bailarina e coreógrafa americana Isadora Duncan foi uma das precursoras da dança moderna, desenvolvendo uma abordagem naturalista da dança. Em sua autobiografia, ela conta sua vida permeada de glórias e tragédias. Infelizmente, o fim de sua carreira também foi trágico: estrangulada pela própria echarpe que se prendeu nas rodas do carro em que viajava.

Bailarina: um guia passo a passo para o balé — Jane Hackett

A diretora da National Youth Dance Company da Inglaterra preparou este guia em livro e DVD abordando desde o que usar até o aquecimento, as posições de ballet, os passos na barra.

Cadernos de Nijinski — Vaslav Nijinski

Russo de origem polonesa, o bailarino genial e atormentado que revolucionou a história da dança registrava suas ideias e sentimentos em cadernos hoje publicados com a autorização das filhas. A obra possibilita vislumbrar a atuação do bailarino e coreógrafo descrito por adjetivos fortes: polêmico, esquizofrênico, visceral, brilhante, genial e revolucionário.

Quero ser Beth Levitt — Samanta Holtz

Na linha de leitura mais leve, a jovem escritora paulista conta a história de Amelie, que sonha em ser a heroína Beth Levitt, do romance que ouvia a mãe ler para ela quando criança. Você vai gostar de acompanhar as peripécias de Amelie às voltas com o mundo do cinema e encontrando-se frente a frente com o príncipe encantado.

Annelise, A vida de uma bailarina — Anna Garavani

O narrador Lucas é amigo de infância e nutre uma paixão secreta pela heroína da história, Annelise, que é bem-sucedida em uma audição para o balé Bolshoi de Joinville e acaba se tornando a primeira bailarina do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. A obra é composta por uma leitura muito agradável, vale a pena conferir.

A literatura sobre dança é muito rica e instrutiva. Aproveite para aprender e se deliciar com as obras que listamos, pois são livros que vão agradar a todos os amantes do ballet. Compartilhe nosso post com seus amigos nas redes sociais!

 

Para se inspirar: vida e trabalho de Fred Astaire

Provavelmente você já ouviu falar em Fred Astaire. O que, talvez, você não saiba é que, além da incrível capacidade de atrair todos os olhares e contar uma história usando apenas os seus pés, esse ator, cantor e dançarino mudou a maneira com que os filmes eram apresentados em Hollywood e influenciou várias gerações de bailarinos e pessoas apaixonadas por dança.

Confira a seguir um pouco da vida e da obra desse ícone dos musicais.

O início

Durante os seus 88 anos de vida, 76 foram dedicados aos palcos e ao cinema. Nascido no estado de Nebraska, nos Estados Unidos, seu talento se revelou muito cedo. Aos quatro anos, seus pais Friedrich e Ann Austerlitz o matricularam em uma escola de dança para acompanhar a irmã mais velha Adele, também muito talentosa.

No entanto, seu sucesso estrondoso começou na cidade de Nova York, após a aposentadoria de sua parceira do show business, em 1932. A essa altura, Frederick Austerlitz, agora conhecido como Fred Astaire, começava a estrear nos cinemas, com comédias repletas de leveza e recheadas de passos de dança que marcariam a história dos musicais.

Carreira no cinema

Fred Astaire não foi apenas um dançarino. Ele também atuou como coreógrafo, músico, apresentador de televisão, cantor e ator. Sua carreira no cinema lhe rendeu a participação em 31 musicais e muitas premiações — dentre elas, a nomeação como a quinta maior estrela masculina de Hollywood.

Sua atuação em Hollywood começou em 1933, com “Dancing Lady” e “Flying Down to Rio”. Esse ano seria marcado também pelo seu casamento com Phyllis Livingston Potter, com quem teve três filhos e permaneceu casado por 21 anos, até perdê-la para o câncer. Só viria a se casar novamente em 1980, com a jóquei Robyn Smith.

Seu ritmo, passos inusitados e perfeccionismo na execução das coreografias o marcaram como uma lenda dos musicais, mudando totalmente a forma como os filmes eram apresentados à época.

Sua maior parceira foi a também estrela da Broadway, Ginger Rogers, com quem dividiria as telas em dez produções e criaria uma das maiores parcerias de todos os tempos. Nomes como “The Gay Divorce”, “Top Hat”, “Roberta”, “Follow the Fleet” e “Swing Time” são alguns dos mais famosos.

Nesses filmes, os telespectadores e os bailarinos de todo o mundo foram presenteados com coreografias épicas para canções como “The Way You Look Tonight”, “Night and Day” e “The Continental”, a primeira música a ganhar um Oscar, no ano de 1934.

Em 1949, Astaire foi premiado também com um Oscar por sua contribuição ao gênero musical. O prêmio foi entregue por Ginger, o que provocou uma comoção na plateia durante a premiação.

O legado

Uma particularidade da vida de Astaire é que ele não levava a dança como um hobby. Fora dos estúdios, ele não gostava de dançar, mas, ao atuar, chegava a ensaiar e repetir uma mesma cena por até dez horas devido ao seu perfeccionismo.

Mesmo tendo atuado em programas e participado de outras produções, seu principal legado foi a dança. Antes de Fred Astaire, apenas algumas partes do corpo dos dançarinos apareciam nos filmes. Astaire foi o primeiro a aparecer de corpo inteiro.

Mesmo com uma brilhante carreira no cinema, sua vida jamais foi retratada em um filme por seu próprio desejo. Segundo ele, não existia qualquer ator que pudesse realmente interpretar a sua história. Sua maior admiração era pelo cantor Michael Jackson, o qual reconhecia como seu descendente.

Fred Astaire morreu em 22 de junho de 1987, aos 88 anos, por conta de uma pneumonia. Seu último desejo foi a oportunidade de agradecer aos fãs pelas décadas de apoio.

E você? Já conhecia a vida e o legado desse gênio da dança? Compartilhe com a gente nos comentários!

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