Como a dança pode ajudar no combate ao envelhecimento do cérebro?
Que o exercício físico proporciona muitas vantagens ao corpo e à mente, muitas pessoas já sabem. Contudo, você sabia que a dança, especificamente, pode trazer ainda mais benefícios ao cérebro que uma atividade física comum? É isso mesmo. Como uma boa atividade aeróbica, além de ajudar no condicionamento físico, a dança pode auxiliar no combate ao envelhecimento do cérebro. Para entender como ocorre esse envelhecimento das células cerebrais e qual o papel da dança nesse caso, continue a leitura do texto.
Como ocorre o envelhecimento do cérebro?
Desde pequenos, nosso cérebro funciona a todo o vapor e tem sua capacidade expandida ao longo da infância. Quando chegamos na fase adulta, esse desenvolvimento estabiliza até o momento que começamos a perder nossa capacidade cognitiva, por volta dos 60 anos. Nessa idade, a irrigação sanguínea diminui, assim como o número de células nervosas presentes no cérebro.
Algumas práticas podem contribuir para acelerar esse envelhecimento, como fazer uso de bebidas alcoólicas ou cigarros, o aparecimento de doenças degenerativas ou outras enfermidades, como pressão alta e diabete mellitus. Por outro lado, também é possível retardar essa perda ou até reduzi-la com algumas práticas, tal qual o exemplo da dança, que vamos acompanhar no próximo tópico.
Quais são os benefícios da dança para o cérebro?
De acordo com uma pesquisa realizada com um grupo voluntário de idosos e publicada no Jornal Frontiers in Human Neuroscience, a dança pode ajudar a manter o equilíbrio e auxiliar na luta contra a perda de memória e a demência. Todos esses problemas, mais comuns em idosos, são sinais do envelhecimento do cérebro e da perda de sua capacidade cognitiva.
Além de trabalhar a memória espacial, isto é, a parte do seu cérebro responsável por lembrar de ambientes e se orientar no espaço, a dança é responsável por melhorar a concentração e o foco. Isso sem falar nos benefícios para a memória em si, pois a atividade exige memorização da coreografia.
A dança contribui, também, na socialização e ajuda a combater os sintomas da depressão, doença que afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a OMS. Isso porque durante a atividade, os neurotransmissores ligados à sensação de bem-estar são liberados no organismo, tornando-a muito mais prazerosa.
Olha que nem falamos dos benefícios que a dança traz ao corpo, como resistência física, perda de calorias, tonificação dos músculos, melhora da memória muscular, entre outros.
Quais são os principais tipos de dança?
Todos os tipos de dança trazem benefícios ao praticante. Abaixo destacamos algumas das principais modalidades:
- ballet clássico;
- dança contemporânea;
- flamenco;
- hip hop;
- zumba;
- ginástica rítmica;
- sapateado;
- dança de rua;
- pole dance.
Esses são apenas alguns exemplos de uma lista infinita de danças e ritmos que dizem respeito à cultura de cada povo, lugar e país. Todas elas proporcionam os benefícios citados aqui, mas com algumas variações e destaques para determinadas características.
Por fim, vale lembrar de que a dança é um importante instrumento na luta contra o envelhecimento do cérebro e os nossos hábitos ao longo da vida podem influenciar em como as células vão se comportar quando estivermos mais velhos. Para dificultar que isso aconteça, é possível optar por diferentes tipos de dança e aproveitar os benefícios que vão desde a melhora no equilíbrio até a redução do risco de demência.
Gostou de aprender mais sobre os benefícios da dança no combate ao envelhecimento do cérebro? Então, acesse também o nosso post sobre a importância da dança na reabilitação física!