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Afinal, qual é o vestuário de dança de salão?

Algumas das principais dúvidas de quem inicia aulas de dança é referente ao tipo de roupa que pode ser utilizado durante as atividades. Além do conforto e da usabilidade, também existe a preocupação com a beleza das peças. Pensando nisso, preparamos um artigo especial, que pode ajudá-la a escolher o vestuário de dança de salão ideal. Continue a leitura!

O vestuário de dança de salão deve ser confortável

Pode parecer óbvio, mas muitas pessoas ainda cometem erros na hora de escolher o vestuário, pois priorizam a beleza da peça e não preocupam-se com o conforto. Uma peça de roupa nunca pode limitar os seus movimentos, impedir o alongamento, apertar ou machucar.

O comprimento da saia e o decote das blusas também devem ser observados. Muitas vezes, percebemos que a mulher fica desconfortável, com medo que o decote saia do lugar ou que a saia mostre demais. Isso pode tirar a suavidade dos movimentos e a beleza da dança.

O sapato ideal para a dança de salão

Assim como as roupas, os sapatos também devem seguir a regra do conforto. Afinal, você consegue imaginar como seria uma apresentação de dança de salão com um sapato extremamente apertado?

É preciso buscar o equilíbrio. Os sapatos devem estar firmes no pé, mas nunca apertados. As mulheres podem usar saltos pequenos, o que, de fato, pode alongar o seu corpo e agregar mais beleza à postura e aos movimentos.

Por outro lado, os saltos com mais de sete centímetros não são indicados. Eles podem sobrecarregar os pontos de articulação que ficam entre os dedos e os pés, além de favorecer o desequilíbrio e as torções.

Já os saltos plataforma são proibidos em um vestuário de dança de salão. Além de impedir os movimentos corretos das articulações dos pés, esse tipo de sapato ainda prejudica os movimentos da dança, tornando-os pesados e desequilibrados.

Além disso, também é preciso atentar-se à segurança, escolhendo um solado que deslize bem pelo salão, para não forçar as articulações dos bailarinos, mas que também não seja muito escorregadio, para evitar quedas e acidentes mais graves.

A escolha entre saias ou calças

Não existe nada que impeça uma mulher de usar calças ou shorts durante as aulas de dança de salão, desde que as peças sejam confortáveis. Por outro lado, sabemos que as saias causam um efeito bastante bonito, devido aos movimentos e rodopios.

Por isso, as saias e shorts-saias são os mais indicados para as apresentações e eventos de dança.

O vestuário deve estar de acordo com o ritmo

Em apresentações, existem alguns padrões de vestuários de acordo com o ritmo. O tango, por exemplo, fica mais bonito quando as mulheres usam saias e saltos. Já o forró, que é um ritmo mais descontraído, permite que os homens usem bermudas. O samba pede roupas alegres, coloridas e com mais brilho.

Agora que você já conhece o vestuário de dança de salão ideal, é hora de soltar a criatividade e escolher os looks que mais combinam com a sua personalidade. Se surgir alguma dúvida, você pode entrar em contato conosco!

Cápsula 3, nova coleção da Evidence, traz produtos voltados ao público masculino

Dança, carreira e moda sob o olhar masculino

Bailarino Uátila Coutinho explica como é o mundo e o mercado da dança para eles

Foi-se o tempo em que o dançar era “coisa de menina”. Desde a dança de salão até o próprio ballet, hoje muitos rapazes se interessam pela arte. Sim, preconceito existe. Mas, pouco a pouco, os homens vêm conquistando seus espaços e investindo na carreira de dança.

Essa análise é feita pelo bailarino Uátila Coutinho, que hoje representa o Balé da Cidade de São Paulo. “Comecei minha carreira na dança em 2008 e não escapei do preconceito de amigos na escola. Infelizmente muitas pessoas ainda relacionam a questão da dança à sexualidade”, explica o bailarino. E não é apenas com esse tipo de dificuldade que Uátila tem que lidar. O dançarino conta que a profissão de bailarino não atinge o seu devido reconhecimento, seja para homens ou para mulheres. “As pessoas confundem a dança profissional com hobby”, lembra. “É importante ressaltar que a dança está dentro do guarda-chuva das artes. Isso significa que tem um lugar importante dentro do currículo escolar e na formação de um indivíduo”, explica Uátila.

A sociedade, em geral pode até não considerar ainda essa arte uma profissão, mas o mercado da moda, sim. Tanto que já estão direcionando seus esforços para atender os bailarinos. Rose Prock, diretora da Evidence Ballet admite ter percebido uma mudança no comportamento masculino em relação à dança. “Sempre observamos o balé masculino com muita atenção e produzimos peças para os rapazes. No entanto, foi percebido nos últimos anos um aumento significativo na demanda por produtos específicos para esse público”, afirma.

No que se refere a artigos de dança, algumas peças da composição masculina se assemelhem ao figurino feminino. É o caso da sapatilha, por exemplo. Uátila Coutinho explica que as diferenças precisam ser levadas em consideração. “As sapatilhas podem até ser parecidas, mas o pé do homem é mais largo e isso influencia no modelo do calçado”. Em sintonia com as tendências para o setor, a estilista da Evidence Ballet, Lilian Marrul, também orienta sobre os produtos da linha masculina. “É fundamental compreender as diferenças entre as peças direcionadas ao público feminino e masculino. As sapatilhas possuem um molde diferenciado para se adaptarem melhor ao formato do pé dos homens. Além disso, temos suportes (roupa íntima masculina), que oferecem mais conforto durante a prática da dança”, finaliza Lilian.

Como escolher um suporte masculino?

Para os bailarinos, o uso do suporte íntimo é de extrema importância. A peça precisa dar conforto e flexibilidade aos movimentos, sem causar qualquer incômodo. “Tem que dar sustentação e não machucar a virilha”, explica Thiago Borges, bailarino que representa a Evidence Ballet em campanhas. Lilian Marrul explica que os suportes da marca possuem acolchoado na frente e são modelo fio, para não marcar a roupa.

Cápsula 3, nova coleção da Evidence, traz produtos voltados ao público masculino

Cápsula 3, nova coleção da Evidence, traz produtos voltados ao público masculino

A moda dança vem evoluindo muito nos últimos anos. À medida que o número de homens aumenta no ballet, as coleções oferecem diferentes possibilidades de roupas e acessórios para os bailarinos.

 

Seguindo essa tendência, a gama de produtos masculinos para dança da Evidence Ballet vem aumentando. A Cápsula 3, nova coleção da Evidence Ballet, chega com novidades para os rapazes: a regata nadador e a calça capri masculina. Os produtos são opções neutras para serem usadas nas aulas de ballet clássico ou em outras atividades, segundo Lilian Marrul, estilista da coleção.

Cápsula 3, nova coleção da Evidence, traz produtos voltados ao público masculino
Cápsula 3, nova coleção da Evidence, traz produtos voltados ao público masculino

A capri é um pedido antigo dos bailarinos. A calça, assim como a regata, é uma peça que adere à pele e oferece mobilidade e conforto durante os movimentos. As peças estão disponíveis na cores preto, branco e marinho.

Além da capri e da regata, a marca possui outras peças desenhadas para o público masculino, como o macaquinho curto, short em Amni Light e suporte masculino. Elas possuem proteção UV, tecidos que facilitam a transpiração e de secagem rápida.

Cápsula 3, nova coleção da Evidence, traz produtos voltados ao público masculino
Cápsula 3, nova coleção da Evidence, traz produtos voltados ao público masculino

Todos os produtos da Evidence Ballet contam com design inovador, tecidos de alta tecnologia e modelagem anatômica, ideais para a prática da dança e também para o dia a dia. Encante-se e dance dentro da moda!

Escolha a sapatilha de jazz ideal para você!

Você sabe como escolher a sapatilha de jazz ideal para você? A sapatilha de meia ponta é um item indispensável para entregar um bom desempenho no palco e nas aulas de dança.

Mas, às vezes, saber como escolher entre os diversos modelos e materiais pode ser uma missão difícil. Para ajudar você nessa busca, selecionamos alguns pontos que devem ser levados em conta antes da compra. Confira!

Solas

O tipo de sola influencia muito no conforto e na estética das sapatilhas de meia ponta. Entenda qual tipo de solado é o mais indicado para cada situação.

Solado inteiro

As sapatilhas de sola inteira são mais baratas, porém, são recomendadas para crianças ou iniciantes. Apesar de serem mais resistentes e trabalharem melhor a força do pé, não são tão confortáveis e influenciam na estética — pois não deixam os pés tão bonitos quanto a sapatilha com solado dividido.

Solado dividido

Essa sapatilha apresenta o solado dividido, em formato de dois ovinhos. Ela é a melhor opção para alunos nos níveis intermediário e avançado e proporciona mais estabilidade, mobilidade e conforto, além de valorizar o colo do pé.

Os modelos profissionais apresentam a parte central do solado em strech, tornando a sapatilha ainda mais confortável e ajustando-a ao formato dos pés.

Solado com saltinho

Esse é um modelo diferenciado, utilizado no jazz. As botinhas se moldam bem aos pés e são bastante confortáveis. Contudo, por terem um pequeno salto, não são indicadas para uso constante, principalmente para crianças e iniciantes, pois podem causar desequilíbrios e, consequentemente, lesões.

Materiais

O tipo de material da sapatilha de jazz também precisa ser levado em conta antes de fazer sua escolha. Conheça os mais comuns.

Couro sintético ou napa

Essa opção é mais barata, contudo, mais frágil e menos durável. Além disso, não valorizam tanto os pés e costumam ficar com mau cheiro. Sua vantagem é que são mais fáceis de limpar.

Lona

As sapatilhas de lona vestem bem pés largos e são fáceis de lavar. São bastante confortáveis, porém, sujam com mais facilidade. Por terem um material rígido, é recomendado escolher o tamanho exato do seu pé. São a melhor opção para pisos de vinil.

Couro

Os modelos de couro são mais resistentes e duráveis e acentuam bem o arco do pé. Oferecem maior tração para os saltos, são fáceis de limpar porém, são um pouco mais caros. São, também, indicados para utilização em chão de madeira.

 

Cores

No jazz, as sapatilhas pretas são as mais utilizadas, mas é preciso verificar com a escola qual o padrão para as aulas. As opções salmão, rosa, bege e branca também são usadas com frequência.

Numerações

Outro ponto a considerar quando comprar sua sapatilha de meia ponta é a numeração. O indicado é escolher um modelo 1 ou 2 números maiores do que o tamanho do seu pé.

Apesar disso, a melhor coisa a fazer é provar antes de finalizar a compra. Experimente a sapatilha com o pé no chão e também com o pé esticado, e assegure-se que ela esteja confortável.

Escolher a sapatilha de jazz mais adequada é uma tarefa muito importante para garantir uma ótima performance no palco. Lembre-se que um modelo inadequado pode atrapalhar e prender seus movimentos.

Quer encontrar os acessórios perfeitos para acompanhar você em sua trajetória na dança? Entre em contato conosco e conheça nossa grande variedade de produtos.

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Dancing ball: saiba mais sobre essa dança!

 

Cada vez mais modalidades fitness surgem para aumentar suas opções na hora de escolher uma atividade física para praticar.

Hoje em dia, milhares de profissionais associam modalidades diferentes para trazer novidades e se reinventar. Tudo isso para atrair sua atenção e fazer com que, mais do que praticar um exercício, você possa se divertir e ter um momento de prazer.

Pensando nisso, foi criada uma modalidade chamada dancing ball. Neste texto, vamos apresentar para você o que é esse tipo de dança fitness, como funciona, seus benefícios, entre outras curiosidades interessantes. Boa leitura!

O que é dancing ball e como funciona?

Dancing ball é uma modalidade de dança fitness que associa a bola suíça (uma grande bola feita para a prática de exercícios físicos no pilates) com passos de dança. É uma aula divertida com o objetivo de movimentar todo o seu corpo.

Por mais complicado que pareça, a prática do dancing ball é bastante simples. Cada aluno utiliza de uma bola suíça e, basicamente, tem de seguir a coreografia que foi previamente criada por um instrutor. A aula tem duração média de 50 minutos.

A princípio pode parecer difícil e você pode sentir um pouco de medo de cair da bola, mas pode ficar tranquilo, a atividade é segura e em alguns minutos você já se sente mais seguro.

O professor trabalha com vários ritmos durante a aula, como músicas latinas, funk, samba, country, dance music, street dance, sertanejo, entre outros hits do momento. Assim, a aula fica extremamente criativa e dinâmica.

Quais os benefícios do dancing ball?

São inúmeros os benefícios de praticar essa modalidade, vamos listar algumas para você.

Ajuda a emagrecer

Durante uma aula de dancing ball você pode perder até 600 calorias, dependendo da duração da aula e da intensidade do treino.

Tonifica seus músculos

A aula exige concentração e tonificação dos músculos. É preciso estar com o abdômen contraído e com as pernas firmes. Isso faz com que trabalhe a região central do seu corpo (abdômen e lombar) e tonifique suas pernas, principalmente as coxas.

Melhora o condicionamento cardiovascular

Por ser um treino intenso, em que você estará constantemente em movimento, ele acelera seus batimentos cardíacos, fortalecendo a musculatura do coração. Assim, seu condicionamento cardiovascular aumenta, melhorando também sua pressão arterial.

Trabalha o equilíbrio e coordenação

Sendo a bola um objeto instável, quem pratica o dancing ball trabalha muito o equilíbrio. Além disso, ao unir passos de dança ao controle com a bola sua coordenação motora melhora consideravelmente.

Proporciona bem-estar mental

Além do bem-estar físico, fazer aulas de dancing ball é um ótimo exercício para seu bem-estar mental. As aulas são divertidas e dinâmicas, por isso você melhora a autoestima, conhece novas pessoas, dorme melhor, aumenta sua produtividade, entre vários outros benefícios mentais.

O dancing ball é uma inovação que você não pode deixar de conhecer. Procure um lugar que ofereça essa modalidade e conheça na prática os benefícios dessa modalidade que cresce cada vez mais.

É importante consultar seu médico para saber se você possui alguma restrição. Geralmente, apenas grávidas, pessoas com problema de coluna não controlada e as que possuem mais de 60 anos devem evitar. No mais, é só se divertir!

Quer saber mais sobre o assunto e ficar por dentro das melhores informações sobre o mundo da dança? Assine nossa newsletter e receba conteúdos exclusivos!

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O que você precisa saber sobre o ballet russo

Quando pensamos em dança clássica, não é difícil lembrar quase que automaticamente do Ballet Bolshoi, não é mesmo? A companhia mais famosa do mundo é da terra soviética. E não só ela: Mariinsky (Kirov), Perm, Vaganova e outros grupos fazem do ballet russo o mais admirado do mundo.

Se você é uma pessoa apaixonada por ballet clássico, arte e cultura, acompanhe esta leitura e saiba porque a Rússia se destaca tanto nos palcos. Confira!

Origem do ballet russo

O reconhecimento mundial dos bailarinos russos começou a ser mais evidente no fim do século XVIII, especialmente devido ao declínio da “Era de Ouro” do ballet francês. O professor e coreógrafo Christian Johansson inclusive ficou famoso por dizer que a escola russa é “a escola francesa que os franceses esqueceram”.

O ponto determinante para o crescimento dessa arte foi a fundação, em 1738, da Escola Imperial, que mais tarde receberia o nome de Academia Vaganova de Ballet. A direção era de Jean-Baptiste Landé, ou seja, ainda havia raízes profundas da dança francesa no ballet russo.

Um pouco depois, ainda no mesmo século, foi fundada uma escola informal liderada pelo mestre italiano Felippo Beccari. Ele dava aulas de dança clássica para crianças de um orfanato e apresentava peças no Teatro Znamensky. Alguns anos após, o russo Ouroussoff e o inglês Maddox abriram a Escola Bolshoi.

Apesar da fama do Bolshoi, que virou uma importante casa após o incêndio do Teatro Petrovsky, o principal palco de ballet russo é o Mariinsky, em São Petersburgo. A casa estreou as principais obras-primas do país, incluindo muitas das peças de Piotr Tchaikovsky, considerado um dos mais célebres compositores russos.

Motivos para a fama mundial

Além de ser berço das obras de dança clássica mais reproduzidas no mundo todo, uma das maiores características do ballet russo e, também, o principal motivo de sua fama mundial é a extrema disciplina. As escolas normalmente seguem a técnica Vaganova, criada pela ilustre bailarina Agrippina Vaganova no início do século XX.

O chamado método russo de ballet se destaca pela exigência física e pela precisão dos movimentos. Os bailarinos dançam com o corpo todo em perfeito equilíbrio, com passos leves e delicados que não deixam desconfiar da força dos músculos reforçados, especialmente do abdômen, das pernas e das costas.

Principais companhias russas

As escolas de ballet da Rússia estão distribuídas em muitas cidades e exigem rígidas audições para aprovação do aluno. As mais famosas são:

  • a Academia de Vaganova, localizada em São Petersburgo e famosa por ser a formadora de Ana Pavlova;
  • a Academia Estatal de Coreografia de Moscou, mundialmente conhecida como Ballet Bolshoi;
  • a Escola Técnica de Ópera e Ballet de Perm, localizada na cidade de mesmo nome

Obras mais famosas do ballet russo

Tanto a escola de Moscou quanto a de São Petersburgo são famosas por interpretarem obras clássicas. Entre as peças mais reproduzidas no mundo estão:

  • O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky, estrelada em 1877, no Teatro Bolshoi;
  • O Quebra Nozes, também de Tchaikovsky, estrelada em 1892, no Teatro Mariinsky;
  • Dom Quixote, de Ludwig Minkus, estrelada em 1869, no Teatro Imperial de São Petersburgo;
  • Romeu e Julieta, de Sergei Prokofiev, estrelada em 1940, no Teatro Mariinsky.

Dançarinos russos inesquecíveis

Certamente, os nomes mais lembrados do ballet russo são Anna Pavlova, Agripina Vaganova, Mikhail Baryshnikov, Rudolf Nureyev e Natalia Makarova. Todos se tornaram referência na dança clássica e marcaram o ballet mundial para sempre com seus passos inesquecíveis.

Agora, você sabe o que esses dançarinos têm em comum? Amor pela dança e foco! Afinal, foi com estudo e prática constantes, além da certeza de quererem ser bailarinos, que eles conseguiram se tornar os nomes mais lembrados do ballet russo.

Já que estamos falando sobre a terra de Tchaikovsky, que tal conhecer mais sobre a história do Bolshoi de Joinville? Aproveite a leitura!

Onde estão as bailarinas negras?

Profissional explica cada obstáculo que afasta as meninas negras dessa modalidade

Imagine uma bailarina. Sapatilha, tutu (como chamamos a saia em tule, própria para o ballet), faixa na cabeça, saltos e movimentos suaves. Agora responda para você mesmo(a): essa bailarina é negra? Provavelmente não.

Mas calma, isso não significa, necessariamente, que você tem algum tipo de preconceito, apenas que não está habituado(a) a ver dançarinas de ballet negras. E, para falar a verdade, elas são minoria no mundo da dança. Isso porque o ballet clássico, especificamente, ainda é uma atividade elitizada e pouco popular.

Para Amanda Lima, bailarina e professora de dança, existem poucos, mas expressivos nomes de bailarinas negras no cenário atual da dança. “Michaela DePrince, Ingrid Silva, Misty Copeland são verdadeiros ícones que alcançaram um espaço importante quando se trata de representatividade na mídia. Embora sejam bailarinas e personalidades notáveis, infelizmente ainda fazem parte de um pequeno grupo. É aí que percebemos o quanto estamos atrás das bailarinas brancas. Os lugares que estamos ocupando agora, em 2018, as bailarinas brancas já ocupam há séculos”, explica a profissional, que é uma das principais representantes de uma das coleções da marca Evidence Ballet.

Perguntada sobre as razões dessa discrepância na dança, a bailarina se volta ao cenário nacional e analisa o papel do negro na sociedade e também na modalidade. “Por mais que algumas pessoas queiram desmerecer a nossa fala e dizer que é vitimismo, sabemos que a população negra está em desvantagem econômica e social em relação a população branca. E isso reflete nas oportunidades de se frequentar aulas de ballet, por exemplo. A maioria das meninas negras que inicia o estudo da dança na infância depende de projetos sociais ou bolsas de estudo”.

Quando falamos sobre a trajetória de uma bailarina negra, Amanda explica que muitas crianças não se reconhecem nesse meio. “Tanto os colegas, quanto os professores, os quadros nas paredes, os vídeos na internet e os temas dos festivais (Cinderela, Lago dos Cisnes, O Quebra-Nozes etc.) são brancos. Então, é difícil se reconhecer nesse espaço. É um meio que está o tempo todo tentando te expulsar, mesmo de forma velada”, esclarece. Mesmo as bailarinas negras que resistem, o caminho para seguir carreira profissional é igualmente difícil, segundo ela. “É comum a gente se perguntar: ‘onde eu vou trabalhar?’. Porque talento, esforço e dedicação, nem sempre são o suficiente. Por mais que não seja algo dito pelas companhias, sabemos que muitas ainda não aceitam bailarinas negras”.

Em julho deste ano, Amanda Lima foi a face e o corpo da coleção Minimal, da marca Evidence Ballet. Ao analisar a campanha, a bailarina diz o quanto se sentiu privilegiada por ter sido instrumento de uma classe tão carente de representantes. “Não é só sobre uma menina que faz ballet e é negra conseguir se enxergar, mas é também sobre provar para todas as pessoas que a gente existe e resiste. Porque não é só um existir, mas principalmente resistir. Então fico muito feliz de ter feito parte disso de alguma forma”. Amanda mostra a importância da desconstrução da imagem da bailarina. “É uma imagem de que a bailarina só é bailarina se tem a pele clara. Aquela coisa no imaginário do tutu e sapatilha rosa. Precisamos desconstruir mesmo e desmistificar essa ideia que foi construída há muito tempo e mostrar que não existe só um tipo de bailarina.”

Rose Prock, diretora executiva da Evidence Ballet, conta que há muito tempo tinha o desejo de ver sua marca representada por uma bailarina negra, mas que teve dificuldade em encontrá-las. “Buscamos indicações, fomos a eventos e procuramos até nas redes sociais. É muito triste ver que o ballet ainda não é acessível a todos e todas. Nossa iniciativa foi, principalmente, com o objetivo de aumentar a representatividade de bailarinas negras nesse meio e encorajá-las nessa arte”, finaliza a empresária.

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Grand battement: descubra mais sobre esse passo!

Fazer ballet clássico é um desafio que vai além de trabalhar apenas o corpo, é uma atividade física que exercita a mente e a aumenta a autoestima.

As aulas são divididas em etapas, como barra, centro e diagonal. Durante a aula, nosso corpo é desafiado o tempo todo a superar os nossos limites e ganhar a desejada consciência corporal e a leveza na dança.

Dentre vários exercícios feitos, temos o grand battement, que em português significa grande batida, e o objetivo deste texto é apresentar mais informações sobre este passo fundamental no ballet.

Confira!

O que é grand battement?

O grand battement (grande batida) é um movimento bastante treinado no ballet clássico e consiste no ato de lançar a perna o mais alto que conseguir. Este passo é feito na barra, no centro e na diagonal.

O objetivo é trabalhar força, alongamento e controle da perna e do corpo todo. Para realizar o movimento com perfeição, alguns pontos são fundamentais para a execução perfeita do passo.

Primeiramente, é importante fazer um aquecimento intenso no corpo todo. Alongar a musculatura da perna, fazer exercícios para aquecer o abdômen e, antes de começar a treinar o grand battement, fazer alguns passos na barra para aquecer os pés, joelhos e coxas.

Como realizá-lo?

Algumas dicas são fundamentais para a realização de um grand battement com perfeição. E antes de falar como fazer, é importante focar no que não é permitido.

Para começar, o controle do quadril e do tronco é essencial para a realização do movimento certo. Se você for iniciante do ballet, não foque em já começar a lançar a perna muito alto.

Toda conquista exige tempo e prática. Inicialmente, lance a perna na altura do quadril focando em controlar todo o corpo. Afinal, fazer o movimento expansivo, mas errado, acaba ficando feio e tirando a leveza e beleza do ballet.

Outro ponto que precisa ser observado é no alongamento da perna, do joelho e do pé. Mantê-los esticado ao máximo é fundamental para o passo ficar certo e evitar lesões. Além disso, o passo pode ser feito com a perna de base em pliê e esticada.

Em resumo:

  • não jogue o quadril para frente e nem para trás;
  • controle o tronco para que ele não faça movimentos durante a execução do passo;
  • mantenha os pés e os joelhos sempre esticados;
  • contrair o abdômen;
  • não ter pressa.

Quais as direções para realizar o grand battement?

A grande batida é feita em 3 direções: frente (devant), lado (a la second) e atrás (derriére).

Grand battement devant

Aqui a perna é lançada na frente do corpo. Você vai realizar um chute até a altura do quadril (90º) ou mais, desde que o movimento seja feito com perfeição.

Grand bettement a la second

Após o movimento ser feito na frente, é o momento de realizá-lo de lado. É fundamental manter o corpo alinhado. Provavelmente é neste momento que sua perna irá subir mais alto, pois a abertura do quadril favorece neste momento. Mas cuidado com o desalinhamento do quadril.

Grand battement derriére

Neste momento, o movimento é feito para trás. O equilíbrio do corpo é importante para que não seja lançado o corpo para frente e, também, o joelho e o pé não fiquem relaxados. Aqui é fundamental não lançar as costas nem para frente nem para trás.

Vale ressaltar que fazer aula de ballet clássico não é apenas aprender um tanto de passos aleatórios e executá-los até não aguentar mais. É preciso entender como funciona cada passo para evitar lesões que impeçam de dançar mais.

Além disso, é fundamental iniciar com um bom aquecimento para não ocasionar lesões, pois o corpo não estará preparado para a realização do passo.

Por esta razão, siga cada dica sobre como executar um grand battement com perfeição e que esses ensinamentos sirvam para todos os outros passos.

Gostou dessas dicas? Quer aprender mais detalhes sobre algum passo? Ficou alguma dúvida? Deixe um comentário no post e compartilhe sua opinião.

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Melhore sua performance com exercícios para equilíbrio

O equilíbrio é a capacidade de manter o centro de gravidade do corpo, minimizando as oscilações na postura. No entanto, manter-se equilibrado não é uma questão de ficar parado de forma rígida. A estabilidade pode ser encontrada mudando continuamente as poses do corpo, para fazer ajustes sutis.

A dança exige essas mudanças rápidas de posicionamento, principalmente na execução de saltos e giros. Como os olhos não estão fixados em um único ponto nessas horas, é necessário um bom equilíbrio para fazer movimentos precisos, sem riscos de lesões.

É por esses e outros motivos que uma pequena parte dos seus ensaios e treinos devem ser dedicados aos exercícios para equilíbrio. Neste post, você vai conhecer alguns deles e aprender a melhorar sua performance!

Apoio em um pé

Comece a desenvolver sua consciência corporal com esse exercício básico: posicione os pés juntos enquanto apoia um dos braços na barra ou parede. Em seguida, eleve uma das pernas lentamente, “desenrolando” o pé. Apontando o joelho para o lado, forme um ângulo de 90 graus com a perna elevada.

Mantenha a posição por 15 segundos com os olhos abertos e depois, fechados. Troque os pés e realize quatro repetições em cada lado.

Equilíbrio aeroplano

De pé, com o alinhamento postural neutro, apoie um dos pés no chão. A outra perna é elevada em paralelo, como é feito em um arabesque. Alongue a coluna vertebral e mantenha o dorso plano, na horizontal, enquanto estende os braços para os lados.

Mantenha o equilíbrio por 10 a 30 segundos. Para isso, utilize o controle abdominal e distribua o peso entre toda a sola do pé e calcanhar. Se necessário, flexione um pouco o joelho que estiver esticado no chão em um leve demi-plié. Descanse e repita o exercício 3 vezes de cada lado.

Prancha lateral

Comece sustentando o corpo com base nos antebraços e nas pontas dos pés, em posição de prancha. Depois, transfira todo o peso do corpo para um lado só, posicionando um pé por cima do outro e estendendo o braço que estiver livre. Sustente todo o peso corporal no antebraço que ficou no chão e concentre-se nos músculos abdominais, que devem promover sua sustentação.

Depois de manter essa posição por 5 a 10 segundos, role sob seu corpo para o lado oposto, trocando o braço que está no chão e o que está no ar. Faça 12 repetições desses exercícios para equilíbrio.

Relevé com bola

Posicione-se de frente para a barra ou o encosto de uma cadeira com os membros inferiores paralelos, enquanto segura uma pequena bola de ginástica ou de pilates entre os tornozelos. Alinhe a tíbia com o segundo dedo do pé.

Depois, comece a se posicionar nas pontas dos pés em relevé, pressionando gentilmente a bola. Mantenha-se estável nessa posição por 2 a 4 segundos antes de retornar lentamente a posição inicial. Repita a ação por, pelo menos, 15 vezes.

Procure incorporar todos esses exercícios para equilíbrio em sua rotina e respire de forma confortável enquanto os executa, focando nos músculos que promovem a sustentação do seu corpo. Os resultados, certamente, serão recompensadores para o seu desempenho nas aulas e sua performance no palco.

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Como me tornar um excelente professor de dança?

Como é a carreira, quanto se pode ganhar e o que é preciso para ser um excelente professor de dança? É possível viver dessa profissão no Brasil?

Como qualquer outro tipo de carreira artística, dar aulas de dança, seja qual for a modalidade escolhida, requer além das habilidades de um professor, muita persistência. Já falamos aqui no blog sobre ser professor de ballet e agora preparamos este artigo para falar um pouco mais sobre a profissão como um todo. Vamos lá?

Por onde começar?

Primeiramente é importante saber que para exercer a profissão de professor de dança não é obrigatório ter graduação. No entanto, não se pode negar que em um mercado tão competitivo, esse é um ponto-chave.

A área de atuação abrange algumas opções como:

  • companhias de dança ou teatro;
  • academias;
  • escolas (aulas de dança ou de educação artística);
  • produção cultural;
  • eventos com corpo de baile.

Ser professor é umas das profissões mais nobres já conhecidas, é preciso ter didática em primeiro lugar, grandes habilidades técnicas, disciplina e no caso da dança, conhecer de anatomia e fisiologia corporal.

Em sua grande maioria, os professores no Brasil são autodidatas, o que não há qualquer problema, estudam ritmo, técnicas, preparam aulas, baseando-se em materiais de outros professores, ou livros relacionados a sua modalidade. E com a experiência podem criar o seu método próprio.

Dar aulas em companhias de dança é geralmente por onde se inicia a carreira, comece por uma turma iniciante até ir se aperfeiçoando para alcançar turmas mais avançadas.

Como se profissionalizar?

Como já foi dito, não é obrigatório ser graduado em dança para dar aulas, a experiência como dançarino conta muito mais, porém é sim um grande diferencial. A graduação em dança traz muito embasamento teórico, o que enriquece o currículo e contribui para desenvolvimento de métodos e técnicas de aulas.

O currículo do curso varia de acordo com cada faculdade, mas alguns dos temas abrangem:

  • abordagens e lógicas da dança;
  • história das artes;
  • anátomo-fisiologia;
  • teoria e análise do movimento;
  • história da dança;
  • psicologia da educação;
  • didática geral;
  • comportamento motor;
  • ensino de dança;
  • estágio supervisionado;
  • filosofia;
  • antropologia do corpo.

No Brasil temos faculdade em todas as regiões e vale lembrar que para dar aulas em uma escola ou universidade por exemplo, é preciso ter a licenciatura.

Quanto ganha um professor de dança?

Os salários podem variar muito, mas uma companhia de dança geralmente paga o professor por hora/aula, ou proporcional a quantidade de alunos e, o salário inicial fica entre mil e 3 mil reais. Com o seu nome no mercado já consolidado e reconhecido, esse valor tende a crescer bem mais.

Como todo educador, a dica é escolher a profissão pelo amor à arte de ensinar e passar conhecimento. Isso sim é necessário para se tornar um excelente professor de dança, o restante você pode aprender e desenvolver ao longo do tempo.

E então, conhece alguém que já pensou em ser professor de dança mas não sabe por onde começar? Envie esse conteúdo a essa pessoa ou compartilhe nas suas redes sociais.

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