O Lago dos Cisnes

espacate

Vida de Bailaria: Afinal, como fazer espacate no ballet?

O objetivo deste post será apresentar para você umas boas dicas de como fazer o espacate de ballet.

Falaremos neste assunto muito importante a fim de que os bailarinos consigam evoluir para os passos que são mais desafiadores na dança.

Para isso, será apresentado um passo a passo bem prático de como você conseguirá fazer o espacate, em qualquer nível que esteja praticando a dança e que seja útil para todas as idades.

Se você é praticante da dança ou gosta da arte de dançar, está no post certo. Confira a leitura!

Qual é a importância do espacate na evolução dos bailarinos?

O alongamento é uma parte da rotina para quem pratica o ballet e muito importante, assim como para quaisquer outros tipos de dança é sempre necessário fazer esse aquecimento da musculatura.

Pois, a importância do espacate de ballet ajuda aos bailarinos na ampliação do seu repertório nos movimentos corporais, podendo criar novos caminhos e possibilidades na evolução de passos mais desafiadores.

Além disso, uma rotina sistematizada de aquecimento no alongamento dos bailarinos também pode ajudar na prevenção de lesões, tornando o corpo bem mais flexível.

Dicas de um passo a passo prático de como fazer o espacate

O espacate de ballet, também conhecido como “zerar a abertura”, requer treino para que o objetivo seja atingido. Confira o passo a passo.

Borboleta

  1. depois do aquecimento, mantenha-se sentada e junte a sola dos pés;
  2. incline o tronco para um dos lados e apoie o antebraço no chão;
  3. estique o outro braço para o teto, repetindo o movimento para o outro lado, por 20 segundos cada lado;
  4. volte ao centro com as mãos nos joelhos e empurre em direção ao chão por 20 segundos;
  5. ao final, desça o tronco e encoste a testa nos pés ao máximo, com os braços esticados, por 20 segundos.

Meio espacate

  1. estique os joelhos e abra as pernas ao máximo;
  2. gire o tronco para um dos lados e encoste a testa no joelho com os braços esticados, por 20 segundos;
  3. depois, mova o tronco à frente da mesma perna, tentando encostar o peito no chão por 20 segundos e repita para o outro lado.

Agachamento unilateral

  1. mantenha uma perna esticada e coloque o pé da outra perna no chão, jogando o corpo para frente, com as mãos apoiadas no chão também;
  2. mude o peso do corpo, enquanto a perna com o pé apoiado no chão estica e a outra que estava esticada fixa o pé no chão;
  3. faça esse movimento completo por cinco vezes para cada lado;
  4. no final, empurre o joelho dobrado com a mão para fora, em direção ao bumbum, por vinte segundos e repita para o outro lado.

Pilé fundo

  1. abra as pernas na largura do quadril, com os pés para fora e de pé;
  2. com o tronco ereto o máximo que conseguir, apoie as duas mãos no chão e desça o quadril por cinco vezes repetidas;
  3. com o quadril embaixo, estique a coluna, apoiando as mãos nos joelhos para equilibrar, por vinte segundos;
  4. por fim, vire o tronco para os lados por cinco vezes para cada lado.

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3 opções de dança para espantar a depressão

“Quem dança seus males espanta”, diz o ditado. Não duvide dele. Considerada o “mal do século XXI” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão já atinge 5,8% dos brasileiros. Esse índice coloca o Brasil em primeiro lugar no ranking de pessoas com o transtorno na América Latina.

Com a doença, o paciente perde o prazer de viver, sente-se cansado, ansioso e irritado ao realizar as atividades cotidianas. As causas são diversas e podem estar relacionadas ao histórico familiar, disfunções hormonais, traumas físicos e psicológicos ou sedentarismo.

Mas você sabia que, associada a medicamentos e terapias, a dança pode ajudar muito no tratamento deste transtorno? É o que afirma um estudo realizado pela Universidade Southwersten, do Texas (EUA). De acordo com a pesquisa, a prática de atividades aeróbicas – três vezes por semana com duração de 30 minutos, reduz quase pela metade os sintomas de uma depressão moderada. Por isso separamos abaixo três modalidades de dança que irão ajudar no combate à doença com mais leveza. Confira:

Zumba – Confiança em alta

SHAPE OF YOU – ZUMBA COREOGRAFIA

Autoestima é uma das primeiras coisas a irem embora quando a depressão chega. Com aumento de peso e insônia, a tendência é diminuir cada vez mais o cuidado com a aparência física. A zumba recupera grande parte da confiança perdida, pois modela o corpo, dá mais disposição e vai aos poucos devolvendo a autoestima.

Ballet – Foco na coreografia

O Lago dos Cisnes (Swan Lake) – Final

Concentrar-se em algo por muito ou pouco tempo torna-se um grande desafio para quem está depressivo. Com passos bem elaborados, o ballet estimula a concentração e o foco, já que é necessário memorizar e, em seguida, reproduzir os movimentos. Além disso, a própria música clássica (trilha sonora padrão da modalidade) ajuda a induzir um estado meditativo inconsciente, fazendo com que o pensamento não fuja do tempo presente. Ainda está em dúvida? Veja aqui sete motivos para eleger o ballet como sua atividade física favorita.

Dança de Salão – Contato e interação

Samba de Gafieira – Layssa & Arthur Liebscher

Praticada em pares, a Dança de Salão favorece o contato com outras pessoas. Isso pode diminuir os sentimentos de isolamento e fazer com que o portador de depressão interaja mais com o mundo a sua volta. A interação provoca o aumento da quantidade de betaendorfina (substância produzida pelo cérebro que se transforma em endorfina). Com isso, eleva-se a sensação de prazer, felicidade e satisfação. Clique aqui e confira os 5 estilos de dança de salão super descolados e diferentes para você conhecer e aproveitar a dois.

Não é fácil encarar a depressão e lutar pela própria recuperação, mas a dança pode ajudar – e muito – nessa tarefa. Por isso, use e abuse desta terapia que cuida do corpo e da alma com muita saúde e diversão. Se preferir, antes de se matricular em uma academia ou estúdio de dança, conheça melhor os estilos sem sair do seu smartphone clicando aqui.

 

Ballet clássico: conheça o fascinante “O Lago dos Cisnes”

O “Lago dos Cisnes” é uma das peças mais marcantes do ballet clássico mundial. O Teatro Bolshoi, de Moscou, estreou o espetáculo em 1877, com a coreografia elaborada por Julius Reisinger a partir de uma composição encomendada a Tchaikovsky — autor de outras obras de impacto na história do ballet, como o “O Quebra Nozes” (1892).

Uma das razões de tamanho sucesso é a capacidade da montagem em articular a fantástica melodia elaborada por Tchaikovsky com dança e interpretação dos bailarinos em um nível de excelência excepcional.

Porém, o curioso é que a primeira versão da peça foi um fracasso de público. “O Lago dos Cisnes” só se tornaria uma referência para o ballet clássico a partir de uma segunda montagem, encenada em São Petersburgo em 1895, depois da morte de Tchaikovsky, com nova coreografia, elaborada por Marius Petipa e Lev Ivanov.

Odette, a princesa transformada em cisne

Encenada em quatro atos, a peça conta a história da princesa Odette, uma jovem aprisionada no corpo de um cisne pelo feiticeiro Von Rothbart. Vivendo no entorno de um lago formado pelas lágrimas de sua mãe, durante o dia, Odette se mantém em condição animal, se revelando humana somente por algumas horas da noite.

Para se libertar dessa condição, ela precisa que um jovem admirador virgem lhe declare amor e fidelidade. E, caso seja traída, Odette permanecerá para sempre como cisne.

Siegfried, um príncipe apaixonado

No primeiro ato da peça, conhecemos o príncipe Siegfried que, em seu aniversário de 21 anos, sai para caçar e se depara com alguns cisnes. No segundo ato, seguindo as aves, pelas quais se encanta, Siegfried mal percebe o cair da noite e, de repente, se surpreende ao ver o mais belo dos pássaros que admirava se transformar numa linda mulher, Odette.

A jovem revela a sua condição, mas, neste momento, o encontro é interrompido pela aparição de Von Rothbart. Siegfried dispara uma flecha em direção ao feiticeiro, mas Odette entra na frente, pois a morte de Von Rothbart sem a eliminação do feitiço a aprisionaria para sempre. O príncipe volta para o castelo, mas reconhece para si que deixou para trás o seu amor.

Odile, a cisne negra e gêmea má

No terceiro ato, durante a sua festa de aniversário, Siegfried recusa todas as pretendentes que aparecem, apesar da pressão da rainha, a sua mãe. No entanto, em determinado momento, o príncipe se depara com a jovem Odile, o cisne negro, gêmea má de Odette e filha de Von Rothbart. Pensando se tratar de sua amada, ele é enganado, declarando amor e fidelidade a Odile. Ao se dar conta do que acontecera, Siegfried foge.

No quarto ato, Odette e Siegfried, vindo da festa, se encontram no lago. Diante da maldição em que se encontra, reforçada pela traição não intencional realizada por Siegfried, Odette pretende se matar para se livrar de sua condição.

Siegfried decide se unir a ela e os dois se jogam no lago, com a esperança de viverem juntos na vida após a morte. Com o ato do casal apaixonado, Von Rothbart recebe um choque mortal.

Em busca da perfeição

Certamente, a densidade emocional do enredo do espetáculo, unindo sentimentos de esperança, paixão e desespero, tão comuns à vida humana, é uma das bases para o sucesso de “O Lago dos Cisnes”.

No entanto, outros elementos contribuem para o seu reconhecimento, como a busca pela perfeição técnica na execução da peça por parte dos bailarinos que dela participaram, como a virtuosa Pierina Legnani, que realizava uma sequência de 32 fouettés quando interpretava Odette e Odile.

Vale lembrar que este balé também exige enormemente dos músicos, principalmente dos solistas de violino, e traz uma das maiores cargas dramáticas da história da música sinfônica mundial. Um espetáculo imperdível!

E você, já assistiu ou participou de uma montagem de “O Lago dos Cisnes”? Conte para gente o que acha do espetáculo aqui nos comentários.

6 filmes que toda bailarina deve assistir

Nós sabemos que o mundo do ballet é muito mais do que somente dança, e só quem é bailarina sente na pele que, apesar de ter essa imagem quase celestial, na verdade o mix de sentimentos é muito intenso! O estresse e a ansiedade nos ensaios são constantes, e a sensação de alegria e de alívio depois de uma apresentação bem executada é maravilhosa.

Se você busca por filmes de bailarina que sirvam de inspiração e que também retratem essa carreira com o máximo de veracidade, esse artigo é para você! Todas as nuances desse glamouroso universo foram captadas nos 6 filmes que toda bailarina deve assistir.

Continue acompanhando e se encante!

1. Billy Elliot (1999)

Billy Elliot é uma comédia dramática muito sensível. Retrata a história de uma garoto de 11 anos que, apesar de ser forçado a ter aulas de boxe pelo pai, se descobre apaixonado pelo ballet.

A dedicação do garoto e seu contato com essa dança, que geralmente é associada ao universo feminino, instigam coragem e determinação para quem quer seguir seus sonhos, não importando os obstáculos. Simples, sensível e cheio de dança!

2. Sob a Luz da Fama (2000)

Jody Sawyer é uma bailarina do interior que é aceita na Companhia de Ballet de Nova York. Lá, ela conhece um lado duro e competitivo da dança, quando entra em contato com seus colegas — um grupo de jovens e belos dançarinos que dedicam corpo e alma com o objetivo de ingressar em uma das mais seletivas academias de dança dos Estados Unidos.

A história de Sob a Luz da Fama inspira a superação dos seus limites com força e graça!

3. Flashdance (1983)

Flashdance conta a história de Alex Owens, que é uma garota jovem e determinada. Tem somente 18 anos e trabalha como operária em uma metalúrgica durante o dia e como dançarina exótica durante a noite.

Mas sua grande aspiração é ser uma bailarina no Conservatório Pittsburgh de Dança e ela não vai descansar até alcançar seus sonhos.

4. No Balanço do Amor (2001)

No Balanço do Amor é um filme sobre ser quem você é dentro da dança. A personagem Sara Johnson é uma bailarina clássica de 17 anos que sonha em seguir essa carreira, mas tem seus planos mudados quando se vê obrigada a morar com o pai em outra cidade.

Lá, ela faz novos amigos e entra em contato com o hip hop, um estilo de dança completamente diferente. Essa mistura de ritmos ajuda Sara a se descobrir enquanto dançarina e a explorar seu potencial.

5. Cisne Negro (2011)

Nina Sayers vive um drama psicológico que gira em torno de sua obsessão pela perfeição dentro do palco. Quando ela é escolhida para viver o papel principal em O Lago dos Cisnes, começa a acreditar que sua “rival” Lily a persegue para tentar roubar seu papel.

A luta consigo mesma misturada com sua insegurança e a paixão pela dança fazem de Cisne Negro um dos filmes de bailarina mais complexos, pois se trata de sentimentos além da dança. Imperdível!

6. Os Embalos de Sábado Continuam (1983)

Um dos maiores clássicos dos anos 80, Os Embalos de Sábado Continuam traz a continuação da história do dançarino Tony Manero, mas, dessa vez, almejando um sonho muito maior: se apresentar na Broadway. Superar os limites e se destacar entre tantos dançarinos talentosos é um desafio, e uma luta diária.

E aí, gostou da nossa lista? Já viu algum desses filmes? Para se manter atualizado sobre todas as nossas novidades, aproveite para nos acompanhar no Facebook e no Instagram e não se esqueça de compartilhar esse artigo nas suas redes sociais.

 

Imagem: Flashdance, 1983. Fonte: enciclopediadecromos.blogspot.com.br/2220.ref

 

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