Flexibilidade Olímpica: a relação entre a Ginástica Rítmica e Ballet
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A ginástica rítmica tem ganhado cada vez mais espaço no cenário esportivo. Recentemente, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, as ginastas russas encantaram o mundo inteiro com as suas apresentações.
Embora seja um esporte de muita técnica, a ginástica rítmica também possui um lado artístico, caracterizado pela graciosidade e leveza dos movimentos. A origem desse lado se dá pela inter-relação com outra manifestação artística: o ballet.
A relação do ballet com a ginástica rítmica existe desde a criação do esporte e tem se intensificado cada vez mais. Hoje, os primeiros passos para as ginastas desta modalidade passam pelo ballet.
A dança ajuda a ginasta a desenvolver o seu corpo na postura e nas posições corretas, principalmente nos membros que são a base para os movimentos da ginástica rítmica. Mas até onde vai a influência do ballet? Separamos aqui alguns tópicos para mostrar onde há a relação entre o esporte e a dança. Confira!
O ballet é fundamental para o desenvolvimento técnico, tático e físico da ginasta. Não é à toa que a dança é um dos primeiros passos para quem quer seguir na ginástica. Além de trabalhar a flexibilidade das ginastas, as técnicas do ballet são a base da modalidade rítmica.
Muitos dos movimentos do esporte são semelhantes ou até mesmo idênticos aos da dança. Com a prática do ballet, a ginasta terá maior facilidade para aprender e executar os movimentos que são base para a ginástica rítmica e outros movimentos mais complexos.
O ballet também é essencial para garantir a graciosidade da ginástica rítmica. Embora muitos movimentos exijam maior esforço das atletas pela sua complexidade, a ginasta deve realizá-los de forma leve e sutil, sem demonstrar este esforço.
Não é só de técnica que é feita a ginástica rítmica. Como dissemos, o ballet está presente no lado artístico dessa modalidade. A dança possui três elementos inter-relacionados: técnica, música e atuação.
Uma apresentação de ginástica rítmica consiste na execução de movimentos técnicos em harmonia com o ritmo de uma música. Nesse cenário, a beleza do esporte está no expressionismo da ginasta, por meio da dança e dos passos do ballet enquanto executa os movimentos técnicos.
Portanto, a expressão corporal e facial é de extrema importância, pois assim o lado artístico da ginástica rítmica é evidenciado.
Outro elemento que demonstra a relação entre o ballet e a ginástica rítmica é a respiração. Embora muitas vezes não seja notada pelos espectadores, a respiração correta é um dos elementos mais importantes para uma rotina de dança ou de ginástica.
A forma ideal de respiração na prática esportiva é a respiração diafragmática, pois possibilita maior oxigenação no cérebro. Tanto no ballet quanto na ginástica, é importante dominar a respiração desta forma, para que ela seja natural e não interfira na concentração.
Em ambos os casos, prender a respiração é algo proibido, pois além de aumentar a tensão, a falta de oxigênio reduz a flexibilidade e a leveza na execução dos movimentos. A respiração é um excelente exercício para o sistema cardiovascular e respiratório. Porém, os benefícios destas duas atividades não param por aí.
Para a realização de todos os movimentos corretamente, a prática da dança e do esporte trabalha todo o corpo, desde os músculos de membros superiores aos membros inferiores, garantindo uma melhor postura, flexibilidade e equilíbrio corporal. Além da sensação de rejuvenescimento, os benefícios do ballet e da ginástica rítmica podem ser sentidos para o resto da vida, prevenindo doenças como a cardiopatia e proporcionando um melhor condicionamento físico.
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