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Ritmo Salsa: conheça a sua origem e principais elementos na dança!

Você tem vontade de experimentar novos ritmos e passos? Se a resposta for afirmativa, a salsa pode ser uma ótima opção para explorar a dança sob uma nova perspectiva. O ritmo é extremamente contagiante e já conquistou bailarinos pelo mundo inteiro.

Pensando nisso, preparamos um post completo com curiosidades que vão desde a origem da salsa até os seus principais elementos de música e, principalmente, dança. Continue a leitura e explore esse universo apaixonante que é o ritmo salsa!

Dança de Salão

Dançar é uma prática que acontece há séculos. As primeiras danças que se tem registro são as que aconteciam em rituais de misticismo. Os praticantes faziam movimentos ritmados do corpo com o som dos instrumentos da época.

Por um longo período, dançar era exclusividade dos homens. Só muito tempo depois que as mulheres foram permitidas a praticar o privilégio da dança.

A dança de salão começou nas cortes italianas e, devido ao seu sucesso, chegou até a Inglaterra e França. Os mais populares eram os estilos mais clássicos, que utilizavam passos minimalistas e deslizantes. Somente nos séculos XV e XVI que começaram a surgir ritmos mais rápidos.

Com isso, a dança social passou a ser observada mais de perto e iniciaram a organização da que hoje é chamada de dança de salão. Nesse período, começaram a surgir competições de danças de salão que ficaram divididas entre social e de competição.

Só no século XIX que a dança de salão chegou ao Brasil. O primeiro registro de aulas de dança foi anunciado em 13 de julho de 1811, na Gazeta do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito por Luís Lacombe, que era, inclusive, professor de dança de dom Pedro I.

A origem da salsa

A salsa surgiu nos anos 60, em Cuba. Ela foi caracterizada pela mistura de músicas caribenhas e teve influências do mambo, cha-cha-cha, rumba cubana, reggae e, até mesmo, do samba brasileiro.

A palavra Salsa é de origem espanhola e significa “tempero” ou “mistura”, que define muito o que esse ritmo significa. Primeiro veio a música no século XVI, que era chamada de “som cubano” e ganhou popularidade no século XIX. Só depois que veio a dança, ganhando cada vez mais força e se tornando um dos principais ritmos da dança de salão.

Essa mistura resultou em um ritmo bastante envolvente e sensual, que tem tudo a ver com o povo latino. Os cubanos da tradicional banda La Sonora Matancera escolheram a palavra “salsa” para nomear esse novo gênero de dança e música. A ideia inicial era mostrar que essa mistura tinha um “sabor” diferente de tudo o que as pessoas já conheciam.

A partir dos anos 70 a salsa chegou aos Estados Unidos, mais precisamente em Nova Iorque, e logo foi disseminada por todo o país. Aos poucos o estilo cubano foi ganhando popularidade e se espalhou por outros países, inclusive pelo Brasil.

No Brasil, a salsa foi propagada pelo bailarino Fernando Claumann. No ano 2000 foi inaugurada a primeira companhia de salsa, que foi a responsável por criar o Encontro Nacional de Salsa e, desde então, a prática de dança só cresceu no país.

A salsa hoje em dia

Assim como todos os ritmos modernos, a salsa tem passado por transformações e sofrido influências de outros gêneros musicais desde que surgiu, nos anos 60. Por cada país que passou, a salsa deixou sua marca e também recebeu novas características. A salsa moderna tem grandes influências do rap americano e do techno.

As características da dança

A salsa é caracterizada pelo movimento quaternário, ou seja, em quatro tempos. A dança lembra bastante o mambo, mas diferencia-se por algumas características próprias. No mambo, por exemplo, os movimentos são executados para frente e para trás. Já na salsa, os movimentos são executados para os lados. Além disso, a salsa faz o uso de muitos movimentos com giros.

Geralmente, a dança é executada em pares, mas também existem passos para quem quer dançar sozinho ou para os momentos da coreografia em que os casais dançam separados, conhecido como shining. O ritmo é bastante rápido, o que envolve muita técnica, equilíbrio e consciência corporal.

Muitas pessoas dizem que dançar esse ritmo não é fácil e que é preciso crescer no universo da salsa para atingir um alto nível. Realmente, o ritmo não é um dos mais fáceis de se aprender, mas é possível, sim, alcançar excelência na dança, mesmo iniciando suas aulas mais tarde. Vale lembrar que os campeões mundiais de salsa são os brasileiros Carine e Rafael.

Benefícios de Dançar Salsa

São inúmeros os benefícios que dançar salsa proporciona. A dança de salão é considerada por muitos como uma terapia. Além de fazer bem para a saúde do corpo, faz bem para a alma. Confira algumas das vantagens de praticar o estilo de dança:

Ajuda a emagrecer e tonificar os músculos

Uma aula de salsa feita com vontade e intensidade pode ajudar a perder até 600 calorias. Por ter passos rápidos e que exigem várias repetições, a frequência cardíaca do praticante sobe, ajudando na queima calórica e na perda de peso.

Além disso, por usar muito as pernas e a firmeza dos braços, tonifica os músculos, tornando-os mais resistentes.

Aumenta a autoestima

Um dos pontos a ser trabalhado em aula é a sensualidade. Isso aumenta a confiança para quem pratica. Por esses motivos, trabalha diretamente a autoestima do dançarino e dançarina, fazendo com que eles fiquem, a cada aula, mais seguros de si por meio da sensualidade.

Ajuda a fazer novos amigos

As aulas geralmente são realizadas em grupos, com outros dançarinos que têm o mesmo interesse: aprender mais sobre o ritmo salsa. Com isso, você conhece novas pessoas, troca experiência, se diverte e faz novos amigos.

Combate o estresse e ansiedade

Dançar salsa diminui a tensão do corpo e relaxa a musculatura, combatendo diretamente o estresse. Além disso, praticar a dança libera endorfina, serotonina e dopamina, que são hormônios responsáveis pela diminuição da ansiedade e trazem a sensação de bem-estar.

O mais importante é experimentar o ritmo salsa e se divertir explorando novos passos. No começo, você pode buscar vídeos na internet e tentar reproduzir os movimentos. Existe também um aplicativo para celular, o Salsa Anywhere, que ensina alguns passos para iniciantes. O app está disponível nos sistemas Android e iOS.

Agora que você já conhece a origem da salsa, que tal conhecer, também, sobre o street jazz? Descubra a história desse estilo de dança!

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Musicalidade na dança: descubra sua importância e como desenvolver

A arte desperta diferentes emoções justamente porque carrega sentimentos únicos expressados por meio de movimentos, letras e coreografias. Música e dança, por exemplo, são ligadas de maneira íntima desde sempre, o que ajudou na criação de inúmeras obras fantásticas ao longo da história. Nesse sentido, a musicalidade na dança é um dos principais aspectos que qualquer dançarina deve conhecer para ter sucesso na carreira. Trata-se de não apenas sentir a música, mas também de interpretá-la ao guiar o que vai de dentro para fora.

Se você ficou curiosa e quer saber mais a respeito do conceito de musicalidade e qual é a relação disso com a dança, sobretudo o ballet, continue conosco. Ao longo do post, trazemos informações valiosas. Faça boa leitura!

O que é musicalidade?

”Caráter do que é musical” e ”talento ou sensibilidade para criar ou executar determinada música”. Essas duas frases, encontradas ao pesquisar a definição de musicalidade, ajudam a dar uma ideia acerca do significado do termo..

Para qualquer dançarina que se preze, a compreensão da musicalidade garante uma série de benefícios ao desempenho. Isso vai desde a maior concentração até a exposição mais genuína de emoções, passando pela contagem correta e por impedir atrasos corriqueiros na hora de dançar.

Melodia, ritmo e harmonia são alguns dos elementos concretos da musicalidade na dança, por exemplo,. Mas ainda há a parte mais abstrata, que, ao contrário da anterior, não é exatamente mensurável ou racional, acrescentando muitos aspectos subjetivos e particulares à arte.

Como desenvolver a musicalidade na dança?

Por mais que essa subjetividade apareça com bastante destaque, assim como em outras áreas da dança e da música, é possível estimular práticas capazes de desenvolver sua musicalidade como dançarina. A seguir listamos as principais, que certamente estão ao seu alcance.

Escute a mesma música várias vezes

Essa repetição, com o tempo, permite a criação de novas percepções sobre um mesmo som. Cada música, nos nossos ouvidos, vai tomando diferentes significados e recebendo distintas interpretações conforme a frequência com que a ouvimos.

Respire fundo e se concentre na melodia, em cada tom, cada singelo detalhe que torna aquela produção especial. Forma-se, então, uma relação de intimidade com a música.

Observe o ritmo atentamente

A musicalidade na dança está diretamente atrelada ao ritmo, pois os movimentos devem seguir o que a música aponta. Se você observar com atenção esse aspecto, será capaz de aperfeiçoar seus movimentos com o objetivo de, depois de muito repetir, entregar uma performance cada vez mais conectada entre música e dança.

Sinta o que a música quer dizer

Dança e música são duas das principais maneiras de expressão da sociedade. Ou seja, ao traduzir a real intenção da letra e do ritmo, tente captar o real significado que, por vezes, fica implícito em detalhes bem particulares e até escondidos.

Assim, expresse a sua interpretação através da dança.

Treine os movimentos no tempo certo

Para garantir a eficiência na tradução dos sentimentos, é necessário realizar os movimentos da dança no momento exato.

Isso aumenta o poder de conexão entre música e performance da dançarina, transmitindo uma sensação única e despertando os mais profundos ideais de subjetividade que citamos anteriormente.

Não desenvolver a musicalidade na dança pode prejudicar sua compreensão do que é a arte como um todo. Todas as esferas se conectam, ou seja, você, como bailarina, precisa ser capaz de fazer as relações entre as diferentes artes e, através de uma performance única, transmitir o sentimento que deseja.

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Entenda por que você não deveria faltar ao treino de ballet

 

Com todas as tarefas e os compromissos do dia a dia, às vezes, é difícil manter a regularidade no treino de ballet. O cansaço, a chuva ou o trânsito também podem virar desculpas para faltar. É claro que imprevistos podem acontecer, mas eles devem ser ocasionais. É preciso estar atento para que as faltas não virem algo frequente.

Você sabe qual a importância de manter a assiduidade nos treinos? No post de hoje, vamos mostrar quais as consequências e os problemas em faltar aos treinos com frequência. Se você está no time dos faltosos, o artigo de hoje é para você!

Você não vê o progresso acontecer

A primeira e principal consequência das faltas frequentes é a estagnação. O progresso acontece a cada aula, seja com um novo movimento aprendido, seja com a lapidação de uma técnica. Quem falta muito não consegue manter o ritmo das aulas — é preciso ficar sempre relembrando os passos aprendidos e, com isso, não é possível avançar na técnica.

Você perde o ritmo das aulas

Como comentamos no primeiro tópico, perde-se o ritmo de aulas ao faltar muito. Se a aula é em grupo, você ainda atrapalha o desenvolvimento dos seus colegas também. A professora precisará parar a aula mais vezes, relembrar técnicas, movimentos e sequências já passadas com frequência. Isso diminui o ritmo da aula.

Seu corpo fica desacostumado

O corpo humano se acostuma rapidamente com a falta de atividade física. Então, após cada falta, é difícil voltar às aulas. Fora as perdas que podem ocorrer na flexibilidade e na coordenação e a dificuldade em lembrar os passos e técnicas. Ter que reaprender e recomeçar tudo de novo com frequência é desgastante. É muito mais fácil manter um hábito que criar um novo.

Você fica desmotivada para continuar

Uma das coisas que mais motivam a continuar a prática de atividade física é o progresso. Ao ver que ele não acontece ou acontece muito lentamente e que acompanhar as aulas está mais difícil, a motivação para continuar os treinos desaparece.

Outro detalhe que é bastante desmotivador é a comparação. Comparar-se com outros alunos que são mais frequentes fará com que você se desmotive, afinal eles têm mais horas de treino acumuladas que você. Isso significa que eles tiveram mais tempo para aprender e praticar os passos.

Entenda por que não faltar ao treino de ballet

Agora que você já entendeu as consequências de faltar muito às aulas de ballet, veja por que não faltar!

Tenha um comprometimento com você mesma, com sua professora e turma e com os seus objetivos. Para se tornar uma grande bailarina, é importante ter compromisso e dedicar-se aos treinos de ballet.

Não esqueça esta dica: vá para a aula! Vá cansada, vá com chuva, vá desanimada, mas vá. Talvez não renda sua melhor aula, mas a sensação de bem-estar e o sentimento do dever cumprido e de manter o compromisso com você mesma podem mudar o dia.

Como podemos ver, manter a frequência no treino de ballet é essencial para ter um bom desempenho. As faltas frequentes criam um ciclo que começa na estagnação e termina na desmotivação e no abandono da aula. Para evitar isso, coloque o ballet como prioridade na sua rotina. Tenha esse compromisso com você mesma e aproveite as aulas!

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